Causou certo frisson nos meios políticos paranaenses a divulgação, pelo jornal Gazeta do Povo, que as empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato doaram R$ 3,8 milhões para deputados (estaduais e federais) eleitos no Paraná. A lista traz 15 nomes de vários partidos.
De candidatos que pediram votos em Paranavaí aparecem Ricardo Barros (PP), que recebeu R$ 827 mil, Zeca Dirceu (PT) que recebeu F$ 285 mil e Luciano Ducci (PSB) que foi agraciado com R$ 50 mil.
No caso de Ricardo Barros há um desdobramento local: ele doou R$ 150 mil para a campanha a deputado estadual do vereador Roberto Picorelli (PSL), o Pó Royal, que, indiretamente, também teria recebido recursos oriundos das empreiteiras encalacradas com a Lava Jato.
Já Gleisi Hoffmann (PT) recebeu das empreiteiras para a sua campanha ao Governo do Estado R$ 1,84 milhão, enquanto Roberto Requião (PMDB) foi beneficiado com R$ 500 mil.
As doações foram feitas de forma legal, registradas na Justiça Eleitoral. Resta saber se a origem dos recursos nas empreiteiras foi também de forma legal.
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O governador Beto Richa retorna amanhã ao Paraná depois de passar férias no Caribe. E já no domingo, antes mesmo de reassumir o cargo, começa a ser assediado em questões de seu segundo mandato. Aliados de Ademar Traiano (PSDB) e Ratinho Júnior (PSC) devem procurá-lo para falar sobre a presidência da Assembléia Legislativa na próxima legislatura.
Traiano e Ratinho são aliados de Richa e disputam o cargo. Ambos querem o apoio do governador e divulgam números dos votos que já confirmaram. O diabo é que somando as duas listas dá bem mais que os 54 deputados, o que demonstra que ou um dos pré-candidatos está blefando ou alguém será traído.
Mesmo em férias, Richa desautorizou qualquer pessoa a pedir votos em seu nome ou mesmo dizer que o governador está apoiando qualquer candidatura.

O deputado paranaense André Vargas, ex-PT, tenta se agarrar às brechas regimentais para tentar postergar, até o final da atual legislatura, a sua cassação.
Crente de que se o processo com o pedido de cassação for à plenário ele fatalmente perderá o cargo, Vargas se segura como pode. Esta semana ele atravessou um atestado (teria feito uma cirurgia na boca), o que adiou a discussão em plenário sobre sua cassação para a semana que vem.

Será realizada nesta segunda-feira, às 9 horas, no Paço Municipal, a cerimônia de transmissão de cargo que devolverá a Rogério Lorenzetti (PMDB) o cargo de prefeito de Paranavaí. Lorenzetti estava licenciado da posição desde o último dia 5 de novembro, período em que cumpriu férias regulares. Quem assumiu a função interinamente durante a sua ausência foi o vice-prefeito Rubens Felippe (PSDB).

As empresas investigadas pela Operação Lava Jato fizeram doações para campanhas governistas e de oposição que vão compor a nova legislatura. Chama a atenção o volume de doações para o PP do Paraná, que beneficiaram os candidatos Nelson Meurer, Dilceu Sperafico e Ricardo Barros.
Cálculos apontam que 41% dos futuros deputados e senadores receberam contribuições de campanha de oito das nove empresas investigadas na Lava Jato.

ATUALIZAÇÃO – Os candidatos citados garantem que as doações foram legais e definidas perlos partidos.

O secretário de Estado da Cultura, Paulino Viapiana, estará amanhã em Paranavaí. Ele participa da abertura do 49º Festival de Música e Poesia de Paranavaí (Femup), às 20 horas, no Teatro Municipal e da noite de autógrafos com o escritor Laurentino Gomes.
No sábado pela manhã, Paulino acompanha a abertura do 9º Encontro Estadual de Academias de Letras do Paraná e assiste a palestra com Laurentino Gomes.

Atuamos intensamente para que o Conselho de Saúde de Paranavaí seja exemplo de trabalho e de organização – assim se expressou WaldurTrentini,  advogado e Presidente do Conselho, durante reunião extraordinária da Diretoria ocorrida ontem.
Trentini apresentou nessa reunião uma Resolução disciplinando a forma de organização e de desenvolvimento dos trabalhos do Conselho, que se inicia pelo levantamento dos documentos das Entidades. Depois, uma nova Resolução vai orientar sobre a forma de reivindicação dos Conselheiros, que deve ocorrer através de apresentação de Proposições que podem ser transformadas em Resolução, Recomendação ou Moção, mas garantindo sempre a manifestação livre e os debates em reuniões do Conselho. Continuar lendo →

Foi tornada pública duas informações no âmbito das investigações da Operação Lava Jato, das quais se constata que a Polícia Federal não está podendo nem confiar em seus próprios agentes. Esta semana, a PF admitiu a possibilidade de vazamento de informações acerca da sétima fase da operação, denominada de Juízo Final, em que executivos de empreiteiras e lobistas foram presos. Agentes federais estranharam que alguns dos executivos estavam acompanhados na hora da prisão de advogados.
Hoje à Justiça Federal foi informada por alguns bancos, em determinação ao bloqueio das contas correntes de alguns investigados, que algumas delas estavam zeradas, sem saldo, num novo indício de vazamento de informações.
Tais fatos demonstram, ainda, o poder da quadrilha que se formou em torno da Petrobrás, com tentáculos em vários órgãos, inclusive no Judiciário, Ministério Público e a própria PF. Afinal quem teria vazado as informações e como teve acesso a elas?
A Polícia Federal quer responder esta pergunta com a maior brevidade possível para não macular o curso das investigações.

O engenheiro Michael Heckmann foi eleito, por aclamação, no começo da noite de ontem presidente do Conselho Comunitário de Paranavaí (Conseg), durante reunião da entidade. O encontro nem havia terminado e ele deu sua primeira entrevista, como presidente eleito do Conseg. Foi para a RPC, ao vivo.
Visivelmente nervoso, Michael disse que sua prioridade será lutar pela implantação do Batalhão de Fronteira de Loanda. Ops, presidente de Conselho de Segurança de Paranavaí lutar pela segurança de Loanda?
É bem verdade que um Batalhão da Polícia Militar em Loanda teria reflexos positivos na segurança de Paranavaí. Mas daí a ser prioridade do Conselho foi um pouco demais.

O presidente Nacional do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, mexe os pauzinhos para emplacar seu pupilo, Rodrigo Rocha Loures, primeiro suplente da bancada paranaense do partido, na Câmara Federal. Rocha Loures foi chefe de relações institucional do vice-presidente e é o único paranaense na Executiva Nacional do partido. A idéia é levar João Arruda para um ministério abrindo vaga para o primeiro suplente.
Se der certo, Teruo Kato passa a ser o primeiro suplente. E aí ele receberia uma ajuda tucana para assumir uma cadeira no Legislativo Federal. Em débito com uma ala peemedebista, que apoiou sua reeleição, o governador Beto Richa (PSDB) convidaria o deputado federal Osmar Serraglio, que foi defenestrado da presidência do PMDB-PR por apoiá-lo, para uma secretaria (provavelmente a Justiça), abrindo uma nova vaga, agora para Teruo. Ou seja, Beto agradaria dois companheiros numa canetada.

O governador Beto Richa (PSDB) está encerrando seu primeiro mandato praticamente sem oposição na Assembleia Legislativa. Ele tem, – e continuará tendo na próxima legislatura – três quartos dos deputados em sua base de apoio. OU seja, a fidelidade de 40 deputados, número que não deve se alterar ano que vem com a nova composição da Casa.
Nas últimas semanas, o “tratoraço”, como ficou conhecido as ações da base aliada ao governo, mostra cada vez mais força. Depois do episódio em que os deputados governistas não se intimidaram com a presença de professores na Assembleia e aprovaram, com folga, a prorrogação do mandato dos diretores das escolas estaduais, ontem,, por 40 votos, a Alep negou autorização para o STJ processar o governador Beto Richa em atos que teria praticado ainda como prefeito de Curitiba.
Até mesmo a disputa pela presidência da Alep entre aliados, que poderia dividir a base parece ser superada. O Palácio Iguaçu dá sinais que fechou com o deputado Ademar Traiano (PSDB), inclusive com o apoio do PMDB. Mas Ratinho Júnior (PSC), outro forte pretendente, líder da maior bancada na próxima legislatura (mas que pouco pode fazer sem o PMDB), parece ter se conformado em ficar novamente com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (e outros mimos para apadrinhados), de onde pavimentará sua estrada para o Palácio Iguaçu em 2018.

Os candidatos a cargos em órgãos regionais do Governo do Estado em Paranavaí já começam a se expor. Gostariam de ficar mais um tempo na moita, mas o governador Beto Richa (PSDB) reassume o cargo na segunda-feira e é preciso buscar apoio político para suas pretensões. Para pelo menos três cargos já há pretendentes declarados. A previsão é de que o deputado estadual eleito, Sebastião Medeiros (PTB) vai ter muito trabalho para administrar a situação.
Enquanto se forma uma lista de pretendentes, de outro lado se forma outra, daqueles que devem começar a esvaziar suas gavetas, pois com certeza serão exonerados. Nesta lista já há um nome que todos têm certeza que vai cair.
A escolha dos futuros chefes de núcleos, no entanto, passa por uma situação delicada: os principais apoiadores de Medeiros tiveram uma participação tímida na campanha de Beto Richa – alguns nem fizeram nada. Entre os que agarraram a campanha de Beto há poucos que abraçaram a campanha do petebista, que passa a ter o comando político da região.
A maioria dos comissionados da região preferiu apoiar a reeleição do deputado Luiz Accorsi (PSDB) e deixaram até a campanha majoritária de lado. Accorsi teve uma votação inexpressiva em Paranavaí e não se reelegeu. Se tiver que brigar por alguém, será por ele mesmo.
Também saiu debilitado da campanha eleitoral o presidente local do PSDB, Walmor Trentini, que ficou na mesma condição de Accorsi: terá que lutar para manter seu próprio cargo e não poderá desperdiçar energia para ajudar aqueles para os quais fez as articulações para as nomeações.
Agora vai ficar bonito de se ver se o governador Beto Richa aceitar um convite, que vem sendo articulado desde o início do mês, para vir a Paranavaí receber oficialmente a sede da Reitoria da Unespar. Vai sobrar mãos.