O governador Beto Richa (PSDB) está encerrando seu primeiro mandato praticamente sem oposição na Assembleia Legislativa. Ele tem, – e continuará tendo na próxima legislatura – três quartos dos deputados em sua base de apoio. OU seja, a fidelidade de 40 deputados, número que não deve se alterar ano que vem com a nova composição da Casa.
Nas últimas semanas, o “tratoraço”, como ficou conhecido as ações da base aliada ao governo, mostra cada vez mais força. Depois do episódio em que os deputados governistas não se intimidaram com a presença de professores na Assembleia e aprovaram, com folga, a prorrogação do mandato dos diretores das escolas estaduais, ontem,, por 40 votos, a Alep negou autorização para o STJ processar o governador Beto Richa em atos que teria praticado ainda como prefeito de Curitiba.
Até mesmo a disputa pela presidência da Alep entre aliados, que poderia dividir a base parece ser superada. O Palácio Iguaçu dá sinais que fechou com o deputado Ademar Traiano (PSDB), inclusive com o apoio do PMDB. Mas Ratinho Júnior (PSC), outro forte pretendente, líder da maior bancada na próxima legislatura (mas que pouco pode fazer sem o PMDB), parece ter se conformado em ficar novamente com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (e outros mimos para apadrinhados), de onde pavimentará sua estrada para o Palácio Iguaçu em 2018.