A terceira reunião ordinária de 2015 da Câmara Municipal de Paranavaí, que deveria ser realizada na segunda-feira, foi transferida para amanhã, quinta-feira. Mas a ordem do dia é decepcionante. Dos 11 projetos de lei em votação, oito trata de nome de ruas. O vereador Antonio Alves (PP) subscreve seis destes, dois deles em parceria com o vereador Roberto Picorelli (PSL), o Pó Royal. Também tem projetos de nomes de rua com autoria dos vereadores Claudemir (Irmão) Barini (PSC) e Leonildo Martins (PT).
Dois projetos são de autoria do Executivo e tratam de concessão de título de cidadão honorário. E o outro projeto é de Picorelli e a vereadora Zenaide Borges (PMDB) que institui no calendário de eventos de Paranavaí o “Dia Municipal da Marcha para Jesus”.
Por fim, os vereadores vão votar uma moção de aplauso de autoria do vereador Leonildo Martins.
Isso pode Arnaldo?
“Não é raro eleitores se surpreenderem com medidas de governantes recém-eleitos que contradizem o que era dito na campanha eleitoral. Nas eleições de outubro do ano passado, porém, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador Beto Richa (PSDB), ambos reeleitos para o segundo mandato, não se constrangeram em “vender” ao eleitor um país e um estado bem diferentes da realidade. Hoje, quase quatro meses após terminadas as eleições, a artimanha de marketing político ficou evidente”.
Assim começa matéria publicada hoje no jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, que aponta as principais contradições entre a campanha e a realidade que Dilma e Beto agora têm que enfrentar de volta aos seus cargos.
Um dos presentes ao ato de transmissão de cargo do prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB) ao vice Rubens Felippe (PSDB) jura, de pés juntos, que o tucano, em seu discurso, disse que a intenção do governador Beto Richa em tentar retirar direitos dos servidores foi “uma iniciativa infeliz”, Felippe teria dito, ainda, quer “não se justifica tirar direitos adquiridos”.
Segundo a mesma fonte, no ato Rogério teria dito que uma pesquisa “mostra quer a administração municipal está bem avaliada”.
Sobre a pesquisa, nos últimos dias correram rumores de que, de fato, foi realizado na cidade um levantamento de opinião pública. Mas, pelo jeito, os resultados estão guardados a sete chaves.
O Paraná já tem 20 cidades com mais de 100 mil moradores segundo o censo de 2014 do IBGE e já é o quarto da lista entre os estados com cidades acima de 100 mil moradores, atrás de São Paulo (76 municípios), Minas Gerais (31) e Rio de Janeiro (26). Os últimos dois municípios paranaenses a passar dos 100 mil habitantes foram Cambé e Piraquara – os outros 18 já tinham essa marca no censo de 2010. No próximo censo, outras cinco cidades podem ser incorporar ao grupo dos mais 100 mil: Campo Mourão e Fazenda Rio Grande já passaram dos 90 mil habitantes. Sarandi, Paranavaí e Francisco Beltrão todas com mais de 85 mil, estão quase lá. As informações são da Folha de Londrina.
O prefeito de Cambé, João Pavinato (PSDB), avalia positivamente o aumento populacional da cidade com 103 mil moradores. “Para nós é algo importante, porque demonstra que o município está crescendo, e não é apenas uma questão de aumento populacional, mas também em termos de qualidade de vida. Graças a todas as políticas públicas feitas há bastante tempo, temos alguns indicadores importantes que mostram isso”, afirma, mencionando que Cambé obteve índice de mortalidade infantil abaixo das dez mortes por mil nascidos vivos, como preconiza a Organização Mundial de Saúde e possui 100% de água tratada e 90% de esgotamento sanitário. (Do Blog do Fábio Campana, de Curitiba)
Joaquim Barbosa defende demissão de Cardozo do ministério da Justiça
Gazeta do Povo
Ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) critica encontros do ministro com advogados de empreiteiras investigadas na Lava-Jato
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa defendeu a demissão do ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. Barbosa criticou, em sua conta na rede social Twitter na noite de ontem, encontros do ministro com advogados das empreiteiras investigadas na Operação Lava-Jato. O Globo revelou que o ministro esteve com representantes da empreiteira Odebrecht, fato que consta em sua agenda, mas sem a menção à empresa. Continuar lendo
O advogado Waldur Trentini, presidente do Conselho Municipal de Saúde, encaminha e-mail, questionando a necessidade do chamado “Sistema S”. Em caso de sua manutenção, defende o advogado, os cursos oferecidos pelo Sistema deveriam ser gratuitos.
Veja abaixo a mensagem de Waldur.
BRAVA GENTE BRASILEIRA. PRECISAMOS RE(AGIR)
Estrutura e poder tomam o lugar de cursos para o povo
O “Sistema S,” foi criado no Brasil em 1940, tem 11 entidades, e dentre as quais Sesi – Serviço Social da Indústria; Senai – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial; Senac – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial; Sesc – Serviço Social do Comércio; Sest – Serviço Social do Transporte; Senat – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte; Sescoop – Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo; Sebrae – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Continuar lendo
Chega a ser quase maldade, mas a bancada do Governo na Assembleia Legislativa passou a ser chamada de “Bancada do Camburão”, em referência à forma como deputados e deputadas da base aliada do governador Beto Richa (PSDB) foram transportados até a Assembleia Legislativa na quinta-feira para votar projetos de interesse do Executivo.
A Câmara vem dando sucessivos sinais de que pretende ter uma relação mais harmoniosa com o Executivo neste novo período legislativo. O presidente reeleito da Casa, Mohamad Smailli (SD) disse no ato em que o prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB) transmitiu o cargo ao vice Rubens Felippe (PSDB), que a Câmara está aberta ao diálogo e pronta para apoiar as iniciativas do Executivo. Para ele, as divergências verificadas na primeira parte do mandato são pontuais e não sistemática. “E elas (as divergências pontuais) poderão acontecer. Mas sempre pensando no bem da cidade”, disse.
Os deputados da base aliada e da oposição na Assembleia Legislativa chegaram a um consenso: não é possível mais usar do dispositivo de transformar o plenário da Casa em comissão geral, o chamado tratoraço, na votação de projetos de lei que tenha urgência. O líder do Governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) e da oposição, Tadeu Veneri (PT) descartaram a possibilidade de lançar mão desta prerrogativa para agilizar a tramitação de projetos.
Esta é uma das conseqüências dos episódios da semana passada, quando houve muito tumulto no Centro Cívico por conta da tentativa de aprovar projetos de lei de interesse do Executivo sem um amplo debate. Depois dos tumultos, os projetos foram retirados.
O presidente da Assembleia, Ademar Traiano (PSDB) anunciou que vai propor alterações no regimento da Casa definindo prazos para a tramitação de projetos nas comissões. O tratoraço era adotado porque não havia prazo para que as comissões analisassem e dessem parecer sobre projetos. Com a mudança no regimento espera-se resolver este problema.
Há consenso de que os tumultos da semana passada é resultado mais da falta de debates do que propriamente do conteúdo das matérias.
O projeto de lei que trata da reforma administrativa no Governo Municipal de Paranavaí será entregue à Câmara Municipal pessoalmente pelo prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB). Ao programar sua licença, ele havia estabelecido o retorno para o dia 24, uma terça-feira. Mas depois resolveu antecipar em um dia para dar tempo de ir ao Legislativo fazer a entrega do projeto de lei. “Vou fazer uma exposição dos motivos que nos levam a tomar tais medidas e aproveitar para se colocar à disposição dos vereadores para tirar eventuais dúvidas”, explicou o prefeito.
Recebemos através do professor Ricardo Drummond de Macedo, um artigo assinado por Neto Rodriguez que faz um relato (ou uma crônica) sobre os acontecimentos desta semana no Centro Cívico. Leia abaixo o artigo.
Aos “baderneiros” com carinho
Deputados no camburão, secretário Batman fugindo do professor, deputada “dondoquinha” pedindo socorro para a mãe de dentro do banheiro. A política paranaense foi desmascarada em uma sequência incrível de acontecimentos que começou com uma manifestação dos servidores, o que para a “elite” do envidraçado e pomposo Palácio Iguaçu, já fazia parte do cenário. Sim, é assim que eles se referem às manifestações. Tem o senhorzinho que grita dia e noite em frente ao palácio, dizem, perdeu as terras para o governo, pirou e desde então grita palavras sem nexo, perdido em sua mágoa. Tem servidor da saúde, da educação, agente penitenciário, nos últimos anos, toda a semana tinha uma manifestação. Por isso, para a nação de comissionados e assessores do governador e seus deputados, nada de novo debaixo do céu.
Com seus paletós e postura provinciana, muitos deles são do interior, mas a pompa é bonita e, bastam 15 dias levando “um banho de Palácio”, como um deputado eleito me confidenciava, para a pessoa se adequar aquele estilo arrogante e soberbo. Era semana de votação, primeiro pedido importante do ano, todos tinham que atender o chefe. 19 assinaram o pedido de comissão geral, os demais votariam de arrasto no plenário. Era tudo rápido, rasteiro e tudo resolvido.
Não, meu amigo. O clima era outro. Nas redes sociais a tsunami de indignação pedia o revide, nas ruas do Centro Cívico, mais e mais pessoas chegavam, se reuniam. Perplexos, os deputados da base tentaram votar, não conseguiram.
Portão no chão, galerias tomadas, vaias, palavras de ordem, pressão. Traia Traiano, encerra os trabalhos. Todos pra casa, amanhã se vota, sem erro. Continuar lendo
O PT de Paranavaí vem externar seu total e irrestrito apoio aos professores, agentes educacionais e demais servidores públicos estaduais que se encontram mobilizados neste momento em todo o estado do Paraná.
Entendemos que a greve é legítima uma vez que busca a garantia de direitos conquistados ao longo de anos pelos trabalhadores e trabalhadoras, a defesa dos bilhões de reais dos fundos da Paranaprevidência e a qualidade da educação e demais serviços públicos ofertados a toda a população paranaense.
A situação crítica em que se encontram as finanças do Paraná, resultado dos últimos anos do governo tucano em nosso estado, não pode ser sanada pelo funcionalismo público e nem pelo contribuinte. Se o governo gastou mais do que arrecadou ou o que arrecadou gastou muito mal, não é culpa dos servidores nem da população paranaense.
Reiteramos aqui que o Partido dos Trabalhadores sempre esteve e estará ao lado dos trabalhadores, lutando juntos pela manutenção e ampliação de direitos, pela inclusão social, pelo ensino de qualidade, pela participação democrática e pelo pleno emprego.
Cesar Alexandre
Partido dos Trabalhadores
Diretório de Paranavaí