Bons exemplos

Publicado em 31 de agosto de 2014

A “recomendação” administrativa 03/2014, do Ministério Público ao prefeito Rogério Lorenzetti, que determine vistoria em, todos os estabelecimentos comerciais urbanos, praças e calçadas públicas, adotando medidas necessárias à acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência física, sob pena de suspensão do alvará de funcionamento, deu o que falar neste início de julho. Como o prazo estabelecido de 60 dias foi insuficiente para as adequações, o MP prorrogou por mais 180 a pedido da Prefeitura.
Um dos primeiros atos foi o 1º Fórum Paranavaiense de Acessibilidade, capitaneado pela Aciap, com participação de diversos segmentos da comunidade, onde o juiz de Direito Max Paskin Neto salientou que o custo para adaptar as empresas não é alto, e enfatizou que o resgate da dignidade dos cidadãos não tem preço.
O assunto ganhou destaque, já que, em muitos casos a solução do problema envolveria altos custos,e em outros, comprometeria a própria estrutura do imóvel.
Em meio a falta de entendimento, publicamos um artigo de Vital Kuriki, proeminente arquiteto e urbanista, onde lembrou que o tema teria que ser tratado com bom senso e inteligência.
Dificuldades e insatisfações à parte, o que se observa, em diversos locais é que a medida “atirou no que viu e acertou no que não viu”, ou seja: para se adequarem às exigências, muitas empresas decidiram remover antigas calçadas, encardidas, remendadas e que enfeavam o centro da Cidade e colocar no lugar pavimentos bonitos e modernos. Do limão estão fazendo uma bela limonada.
Um bom exemplo a ser seguido

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