As Lojas Maçônicas de Paranavaí, através do presidente do Conselho de Veneráveis, Michael Heckmann, está liderando movimento contra a aprovação do projeto de lei que trata da reforma fiscal e que será votado hoje à noite pela Câmara Municipal. O manifesto será protocolado agora à tarde na Câmara com o posicionamento da maçonaria. Até este momento são signatários do documento a Aciap, Rotary, OAB, Observatório Social, Codep, Apeap e Sincopar.
Na sessão desta segunda-feira da Câmara Municipal de Paranavaí serão votados sete requerimentos com pedidos de informações ao Executivo. Aldrey Azevedo (DEM) e Zenaide Borges (PMDB) querem saber os motivos pela não pavimentação e se está no planejamento a pavimentação das ruas Prudentópolis e Serafim Afonso Costa no entorno da Praça Ida Dal-Prá; os mesmos vereadores querem informações sobre o descolamento do asfalto da Rua Flauzina Dias Viegas, entre o Jardim Campo Belo e o Conjunto do Jardim São Jorge; o vereador Claudemir (Irmão) Barini (PSC) que informações e providências sobre a ausência de instalação de iluminação pública na Avenida Honorato Terto Rodrigues; Leonildo Martins (PT) quer esclarecimentos sobre a arborização da cidade; Walter dos Reis (PMDB) quer informações sobre a previsão de instalação de semáforos para pedestres na área central da cidade, sobre a implantação de Academia de Terceira Idade na Vila Operária e, ainda, informações sobre providências visando a conservação de quadras poliesportivas da cidade, principalmente pertencentes as escolas municipais.
Em entrevista ao Diário do Noroeste sobre a reforma fiscal que vai ser votada amanhã na Câmara Municipal de Paranavaí, o prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB) afirmou que “a mudança deve atingir os mais ricos, pessoas com mais propriedades e com imóveis supervalorizados”.
E em seu artigo dominical no mesmo Diário do Noroeste, Rogério aborda a votação da Câmara Municipal na última segunda-feira, quando um dos projetos da reforma administrativa foi rejeitado por unanimidade. Cita que a rejeição de tais projetos pode ter como conseqüência “a diminuição da quantidade dos serviços e obras públicas, falta de recursos, resultando em prejuízo para todos nós, em especial aos menos favorecidos que dependem das ações de governo, principalmente em áreas como Saúde, Educação, Infraestrutura e outras. Muitas obras poderão sofrer atrasos ou serem abortadas pela insuficiência de recursos”.
Em material distribuído à imprensa esta semana, o deputado Tião Medeiros (PTB) informa que está a procura do reitor, seu chefe de gabinete, pró-reitores, assessores e outros altos funcionários da Universidade Estadual do Paraná (Unespar). A Reitoria está instalada em Paranavaí, mas a equipe da reitoria só Deus sabe onde está. Por isso, Medeiros encaminhou ao secretário de Ciência e Tecnologia, João Carlos Gomes, e ao reitor Antônio Carlos Aleixo, pedido de informações referente a estrutura administrativa da Universidade. Ele está empenhado na efetiva instalação da reitoria da Unespar em Paranavaí.
No documento, é solicitada a lista e a relação do quadro de professores e servidores que compõe a Administração Superior da Unespar, assim como o controle de ponto dos mesmos. O requerimento pede informações onde são exercidas fisicamente as atividades da Reitoria, da Chefia de Gabinete, das oito Pró-Reitorias, das Assessorias de Relações Internacionais, Institucionais e de Comunicação; além da Secretaria Geral da Reitoria, Procuradoria, Controladoria e Ouvidoria.
“No requerimento também questionamos sobre a demora na implementação da sede administrativa da Universidade, em Paranavaí. Isto é fundamental para o desenvolvimento da cidade e da região”, afirma o deputado.
Um experiente político comenta que a Câmara Municipal de Paranavaí vive o mesmo clima de 2010, quando foi à votação o projeto de lei que alterava a planta genérica do município. Na ocasião, a intenção do Executivo era pegar pesados com os especuladores e beneficiar a periferia. Apesar de muita polêmica, o projeto foi aprovado, pois, segundo o político, a Câmara não tinha rabo preso com o pessoal que fazia pressão. Em 2011, quando se aplicou as alterações na lei e lançou-se o IPTU ficou claro que havia sido atingido o objetivo.
Na ocasião, imobiliaristas e outros interessados tentaram influenciar no resultado.
Agora, conta o político, está acontecendo a mesma coisa. Só que além dos especuladores daquela ocasião, fazem pressão donos de cartórios e profissionais liberais, como dentistas, médicos e advogados, que pagam menos ISS que uma borracharia, conforme já foi divulgados.
O projeto que promove a reforma fiscal está na pauta para ser votado na sessão da próxima segunda-feira da Câmara Municipal de Paranavaí.
São fortes os rumores de que o governador Beto Richa deve promover uma reforma no seu secretariado. Semana passada, o secretário de Comunicação Social, Marcelo Cattani, deixou o cargo. E há especulações de que a secretária de Administração e Previdência, Dinorah Nogara, estaria na marca do pênalti.
Mas a reforma seria um pouco mais ampla. Além de colocar um substituto no lugar de Cattani e eventualmente no lugar de Dinorah, secretários seriam remanejados de pastas.
O objetivo é recuperar a credibilidade junto a população e, sobretudo, junto aos parlamentares da base. Eles andam soltos e desconfiados.
A Câmara Municipal de Maringá começou a discutir a ampliação do número de vereadores na Casa. Lá, a proposta é aumentar o número de cadeiras das atuais 15 para 23. Dos atuais vereadores, somente três se posicionaram contra o aumento do número de vereadores.
Umuarama também já começou o processo de discussão para aumentar as vagas no Legislativo local. Querem passar de 11 para 15 vereadores ou até 17.
Em Paranavaí, o presidente Mohamad Smailli (SD) informa que o assunto entrará em pauta no segundo semestre.
As indicações são de que as câmaras de Maringá e Umuarama devem aprovar o aumento do número de vereadores. E Paranavaí?
Um clima de expectativa ronda o Palácio Ivaí. A rejeição esta semana de um dos projetos da reforma administrativa acendeu uma luz amarela na Administração Municipal. O temor é que os demais projetos também sejam rejeitados comprometendo investimentos.
O cancelamento da Festa do Trabalhador anunciado esta semana foi apenas na ponta do iceberg disse um assessor municipal a pelo menos um interlocutor.
Segundo este interlocutor ouviu, sem cortes de despesas e melhorias na receita, previstos nos projetos de reforma administrativa e fiscal, o prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB) deve cortar gastos e correm risco as novas creches, que poderão ser terminadas, mas sem contratação de pessoal, o Centro da Juventude de Graciosa e até a Guarda Municipal.
Com estas informações, o Blog procurou contato com o prefeito Rogério e ele confirmou que a não aprovação dos projetos pode ensejar cancelamento de investimentos. “Não é esse nosso desejo. Confiamos na Câmara e acho que vai dar tudo certo”, disse ele. Reconhece que algumas medidas não são doces, “mas são necessárias”, conforme anotou o Jornal Panorama em sua edição de fevereiro.
Ele voltou a reafirmar que a reforma fiscal vai proporcionar mais justiça, já que atualmente, dentistas, advogados, médicos e cartórios pagam ISS inferior a um borracheiro, por exemplo.
Novos projetos da reforma administrativa e fiscal, com emendas promovendo alterações no projeto original, conforme solicitação dos vereadores, devem ir a votação na sessão ordinária da próxima segunda-feira da Câmara Municipal de Paranavaí.
No Brasil e no Paraná, com os governantes iniciando um novo mandato, analistas indicam que há um vácuo no poder. Por conta de manifestações e dificuldades econômicas, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador Beto Richa (PSDB) estão se encolhendo.
No plano federal, o poder vem sendo exercido pelos presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha e Renan Calheiros. Hoje são eles que dão as cartas em Brasília. No Estado, que está com tudo é a vice-governadora Cida Borghetti (Pros). Segundo o jornalista Celso Nascimento, da Gazeta do Povo, é para o gabinete da vice “que agora acorrem os que precisam tratar de assuntos importantes para o estado. Ainda nesta semana, ela recebeu para despacho vários secretários – dentre eles o próprio irmão do governador, o secretário de Infraestrutura Pepe Richa, e o chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra. Agenda sempre cheia. Cida também viaja a Brasília para negociar projetos e recursos federais; preside reuniões com bancos internacionais; atende prefeitos e deputados; diretores de estatais; toma decisões”.
Cida ér esposa do deputado federal Ricardo Barros (PP). E é aí que está o grande problema: sem ser chamado ele já se mete nas coisas do Governo (para irritação de Beto Richa), imagina sua esposa dando cartas no Palácio Iguaçu?
As esposas do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), e de Luiz Abi Antoun foram sócias em um empreendimento em Londrina. Fernanda Richa e Eloiza Fernandes Pinheiro Abi Antoun foram duas das fundadoras da União Metropolitana de Ensino Paranaense Ltda., criada em 1999. Nos documentos obtidos pela reportagem no 1° Ofício de Londrina, elas aparecem como sócias de mais duas pessoas: Walter Montagna e Mauro Baratter.
Luiz Abi, preso no mês passado como parte da Operação Voldemort, do Gaeco, é parente distante do governador Beto Richa. Desde a prisão dele, que ocorreu devido à suspeita de manipulação para fraudar a contratação de uma oficina mecânica em Cambé para consertar carros oficiais, o governador vem tentando distanciar seu nome do de Abi. Segundo Richa, os dois mantêm apenas “relações sociais”.
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Segundo informações de um blog de Curitiba, o governador Beto Richa (PSDB) telefonou e agendou uma reunião com o deputado João Arruda (PMDB), coordenador da bancada federal paranaense, para as 16 horas desta quinta-feira.
O encontro será no Palácio Iguaçu. Arruda é sobrinho do senador Roberto Requião (PMDB).
Segundo a mesma fonte, Arruda confirmou que comparecerá à reunião, mas levará com ele os colegas Christiane Yared (PTN), Toninho Wandscheer (PT), Sérgio Souza (PMDB) e Zeca Dirceu (PT).
Richa estaria querendo se articular melhor com a bancada paranaense e, por isso, agendou a reunião com o coordenador.
O deputado Sebastião Medeiros (PTB) será o relator do processo contra o deputado Nelson Justus (DEM) na Comissão de Ética da Assembleia Legislativa. Justus teria cometido irregularidades no período em q ue presidiu a Casa entre 2007 e 2010.
Medeiros é oriundo do mesmo partido de Justus, o Democratas, chegando a presidir o partido em Paranavaí. Só trocou de partido para “viabilizar” sua candidatura a deputado estadual.
Quando Justus presidia a Assembléia, Medeiros era assessor jurídico da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia, que era presidida pelo então deputado Durval Amaral, hoje no TCE, também do DEM.
O bicho vai pegar.