Desde sua fundação o PPS tem investido na sua imagem buscando convencer a população de que é um diferencial na política. Mas em Paranavaí, quando se trata de falar em eleições, tem exatamente o mesmo discurso dos outros partidos, qual seja, o de que está comprometido em lançar candidaturas próprias, mas também não cita nomes de eventuais candidatos a prefeito, vice e vereadores.
Foi assim no último final de semana em encontro partidário. Muita conversa, poucos ou nenhum nome.
As relações das últimas semanas entre o Legislativo e o Executivo Municipal têm sido bastante amistosas. Nem mesmo nos bastidores se ouve críticas de lado a lado. Para o vereador Aldrey Azevedo (DEM), o clima não se alterou e é o mesmo do início do mandato, com divergências de opiniões, “mas respeitoso em todos os sentidos”. Ele relata que este tipo de relação (divergente, mas respeitoso) é princípio básico da democracia, sendo os poderes harmônicos entre si, “o que não significa que um deve ser submisso ao outro”.
A sessão ordinária desta segunda-feira da Câmara Municipal de Paranavaí será das mais amenas. Os quatro projetos de lei que estão na ordem do dia referem-se apenas a nomes de ruas. O resto é requerimentos (a maioria com respostas previsíveis) e moções de aplauso. Nada mais a tratar.
Diversas fontes desaguam numa só conclusão; se o vice-presidente Michel Temer (PMDB) renunciar à articulação, o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) mergulha rumo ao impeachment.
Caso o TCU reprove as contas de Dilma Rousseff, será dada a corda que faltava à guilhotina de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que fará votação aberta na Câmara Federal, que ele mesmo preside. E voto aberto faz até a base partidária (PT e PMDB) votarem pela aprovação do parecer do TCU, o que, em verdade, abre caminho para a visão jurídica de ocorrência de crime financeiro, já comprovado (pedaladas)
Michel Temer foi convidado para uma reunião no Rio de Janeiro na sexta feira (10) sob o pretexto de que, junto com Eduardo Paes, prefeito do Rio, buscar os futuros passos do partido, mas a verdadeira vocação da reunião era convencê-lo a deixar a articulação política do governo federal, para ocorrer de vez o desfecho para a sistêmica falta de governabilidade existente.
Por outro lado, Cunha deve começar já a votação de prestação de contas que estão pendentes na Casa. Tem prestação de contas ainda da época do então presidente Fernando Collor, hoje no PTB e senador da República. A idéia é abrir caminho para a votação do relatório do TCU referente ao exercício de 2014, quando teria acontecido as pedaladas fiscais.
Políticos locais ouvidos pelo Blog acreditam que os desgastes da presidente Dilma Rousseff (PT) e do governador Beto Richa (PSDB) não terão influência nas eleições municipais do ano que vem. Para uns, o desgaste atinge toda a classe política e por isso nenhum lado vai tentar explorar o que ocorre nos cenários estadual e federal, concentrando-se as discussões nos problemas locais. Para outros, a troca de farpas devem se limitar ao PT e PSDB, cada um usando o desgaste alheio para minimizar o próprio. Mas os partidos que estarão em órbita ao PT e ao PSDB não devem ser hostilizados com a crise política e econômica que domina as discussões no plano federal e estadual.
A movimentação nos bastidores da política paranavaiense é intensa. Silenciosa, mas intensa. A razão é que o prazo para as filiações para quem deseja disputar as eleições municipais do ano que vem se esgota em menos de três meses.
A principal novidade dos últimos dias é que o vereador Roberto Picorelli (PSL), o Pó Royal, parece ter desistido, definitivamente, de disputar o Palácio Ivaí, sede do Governo Municipal. Mas a desistência é estratégica: ele tem trabalhado firmemente para atrair vários partidos numa grande coligação, que poderia eleger até quatro vereadores (estima-se que Pó Royal faça mais de cinco mil votos disputando a reeleição). Estão sendo atraídos partidos de várias matizes. A contrapartida é de que estes aliados apóiem sua candidatura à Assembleia Legislativa em 2018. A estratégia vem sendo costurada pelo ex-vereador Joaquim Aurélio da Conceição, o Shiroff.
Já o PTB do deputado Tião Medeiros procura viabilizar o nome do vereador Aldrey Azevedo (DEM) para disputar a Prefeitura. A coligação, além do PTB e do DEM poderia unir ainda o PSDB do governador Beto Richa (PSDB).
Dentre os pré-candidatos, o único que assume abertamente esta condição é o ex-vereador César Alexandre (PT), que também tem procurado fortalecer seu nome e buscar aliados. Já tem outro padrinho no PT Estadual e Nacional: o deputado federal Ênio Verri, presidente do PT do Paraná. Em relação ao pleito passado, já perdeu o apoio do PTB.
O PMDB quer fazer o sucessor do prefeito Rogério Lorenzetti. Mas empaca na indecisão do ex-deputado Teruo Kato, que não diz se será ou não candidato no ano que vem. Tem dito que o momento econômico é difícil e precisa se dedicar às suas empresas. Continuar lendo
A edição deste domingo da Gazeta do Povo traz uma reportagem de seu correspondente em Brasília. É a visão de um paranaense, o jornalista André Gonçalves, sobre o clima político de Brasília. Ele diz que o assunto impeachment é o mais tratado na Capital Federal, seja das tribunas das Casas Legislativas ou pelos corredores. “Fala-se em quem assumirá o Planalto e quando isso acontecerá muito mais do que no porquê de uma substituição do comando do país”, anota o jornalista. E nas contra-argumentações dos que defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), sempre aparece o nome do governador Beto Richa (PSDB).
Clique aqui e leia a reportagem.
Para o moleque a primeira calça comprida tinha o mesmo significado que o primeiro sutiã para a menina-mocinha: vinha com uma série de atributos que simbolizavam amadurecimento e com ele as responsabilidades de adulto.
A menina-moça era orientada a adotar certos e muitos cuidados para se manter ou fazer prendada no sentido explícito da palavra, era aspirante a ótimo casamento e por isso deveria se manter íntegra em corpo, pensamentos e ações; e ao menino cabia a formação para homem com obrigação de ser diligente, educado, assíduo, Continuar lendo
Mesmo que a defesa do governador Beto Richa tenha solicitado a transferência dos processos ao STJ, a quem compete, constitucionalmente processar governadores, a 3*Vara Criminal de Londrina-Pr, continua seu trabalho para esclarecer se houve ou não ilícitos na campanha da reeleição do tucano Richa, pelo próprio desenrolar das atividades da delegacia da Receita em Londrina.
Hoje vai depor diante de Procuradoria Geral da República, o doleiro Alberto Yousseff, operador de maracutaias de múltiplas faces, para comprovar ou não, as informações que podem comprometer o governador do Paraná.
fonte: Folha de Londrina
Apontado principalmente pelas lideranças do PTB, como o presidente municipal Pedro Baraldi e o deputado Tião Medeiros, como um nome viável para disputar a Prefeitura de Paranavaí, no ano que vem, numa eventual coligação com o DEM, o vereador democrata Aldrey Azevedo disse ao blog que topa o desafio. Ele diz que hoje o município tem bons nomes para ocupar a Prefeitura. Acredita que é “hora de mudança” e que se seu nome aglutinar forças dispostas a criar um novo grupo político “com o objetivo de renovação política de nossa cidade, (…) coloco meu nome à disposição”.
“Ressalto que fiquei muito feliz quando citado meu nome como possível pré-candidato a Prefeito, acreditando ser fruto da minha atuação como vereador e principalmente dos posicionamentos tomados a frente de alguns projetos de Lei polêmicos”, diz ele, que, não viabilizando a candidatura ao Executivo, concorrerá à reeleição: “Se porventura, não for possível a minha candidatura ao Executivo por alguma razão, não terei constrangimento em pleitear novamente uma cadeira no Legislativo, submetendo o meu trabalho realizado como vereador à apreciação dos eleitores que me concederam a honra de seu voto, bem como àqueles que não votaram em mim uma nova oportunidade de representá-los”.
A CPI da Petrobrás aprovou hoje a convocação do ministro José Eduardo Cardozo e os delegados da Operação Lava-Jato para darem explicações sobre a escuta ilegal na cela do doleiro Alberto Youssef.
Mais grave ainda é que dos vários requerimentos para a convocação de pessoas, várias delas podem comprometer o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no esquema de corrupção da Petrobrás.
Do Blog do Fábio Campana – Curitiba
Projeto aprovado nesta semana pela Câmara de Vereadores de Colombo, na região metropolitana de Curitiba, reduziu de 21 para 17 o número de cadeiras a partir da próxima legislatura.