Temer é o fiel da balança

Publicado em 12 de julho de 2015

Diversas fontes desaguam numa só conclusão; se o vice-presidente Michel Temer (PMDB) renunciar à articulação, o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) mergulha rumo ao impeachment.
Caso o TCU reprove as contas de Dilma Rousseff, será dada a corda que faltava à guilhotina de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que fará votação aberta na Câmara Federal, que ele mesmo preside. E voto aberto faz até a base partidária (PT e PMDB) votarem pela aprovação do parecer do TCU, o que, em verdade, abre caminho para a visão jurídica de ocorrência de crime financeiro, já comprovado (pedaladas)
Michel Temer foi convidado para uma reunião no Rio de Janeiro na sexta feira (10) sob o pretexto de que, junto com Eduardo Paes, prefeito do Rio, buscar os futuros passos do partido, mas a verdadeira vocação da reunião era convencê-lo a deixar a articulação política do governo federal, para ocorrer de vez o desfecho para a sistêmica falta de governabilidade existente.
Por outro lado, Cunha deve começar já a votação de prestação de contas que estão pendentes na Casa. Tem prestação de contas ainda da época do então presidente Fernando Collor, hoje no PTB e senador da República. A idéia é abrir caminho para a votação do relatório do TCU referente ao exercício de 2014, quando teria acontecido as pedaladas fiscais.

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