Leitor deste blog encaminhou mensagem em que questiona quem vai executar a obra e quando será realizada a revitalização da Praça dos Pioneiros. Em seu texto, o leitor lembra que em abril do ano passado foi publicado que a Câmara Municipal de Paranavaí devolveu ao Executivo R$ 123,5 mil para obras de revitalização da referida praça, estimado a época em R$ 400 mil, valor que o leitor considera absurdo. Agora em março houve nova divulgação sobre o assunto “mas até agora, nada”. Lembra que recentemente saiu a licitação e que entre as sete concorrentes uma empresa da cidade venceu a concorrência. “Mas cadê os R$ 123,5 mil e que empresa é esta?”, questiona o leitor.
O afastamento de Álvaro Dias (PSDB) do ninho tucano e sua aproximação com o PSB e o PDT, que no Paraná é conduzido por seu irmão Osmar, pode ter um objetivo claro: viabilizar a candidatura do senador paranaense para a presidência da República. Entre os tucanos está espremido entre Aécio Neves e Geraldo Alckmin, sem qualquer chance. No PSB ou PDT a possibilidade de construir uma terceira via, saindo da polarização entre PSDB e PT lhe parece um caminho mais confortável.
O vereador Roberto Picorelli (PSL), o Pó Royal, está afastado da Câmara. Ele pediu licença, sem prazo para retorno, para tratamento de saúde. A expectativa é de que retorne em 90 dias.
Picorelli foi submetido a uma intervenção cirúrgica (bariátrica) a fim de perder peso. Amigos insistiam para que ele resolvesse seu problema de obesidade, que já estaria comprometendo sua saúde.
Durante a ausência assume o primeiro suplente do PSL, Odair Batista Primo, o Odair Barbeiro.
Os tucanos paranaenses estão fora da Executiva Nacional do PSDB, eleita no último domingo. O senador Álvaro Dias, que era um dos vice-presidentes e o deputado Alfredo Kaefer, vogal, ficaram de fora. Álvaro teria pedido para não figurar na Executiva, reforçando a tese de que está deixando o ninho tucano. Kaefer, com algumas denúncias nas costas foi afastado sutilmente.
Mas as más línguas dizem que a ideia é não deixar o PSDB Nacional ser contaminado pelas denúncias que envolvem o governador Beto Richa.
Do Blog do Fábio Campana – Curitiba
O prefeito José Maria Fernandes (PR), de Santa Cruz de Monte Castelo, no Noroeste do Paraná, disse que os municípios estão com dificuldades com a falta de apoio do governo federal e que hoje dependem fundamentalmente do governo do Paraná: “O governo federal não tem disponibilizado recursos e obras para as cidades, em especial as pequenas”, afirmou.
O PSDB de Paranavaí, através de seu presidente Walmor Trentini, tem afirmado que o partido terá candidatura própria para disputar a sucessão do prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB).
Dois potenciais candidatos, Flávio Antunes e Luiz Tadeu Fernandes, o Notti, deixaram o partido. O atual vice-prefeito, Rubens Felippe, não se mostra disposto a encarar uma nova campanha. Resta mesmo o nome do próprio Walmor.
Experiente político estranha a ausência de potenciais candidatos à Prefeitura e à Câmara no ano que vem nas festas juninas e julinas em Paranavaí. “Até parece que não teremos eleições no ano que vem”, comenta.
Deve ser esta “estranha mania” que a população adquiriu ultimamente de vaiar os políticos que está afugentando os mesmos das aglomerações.
Um levantamento sobre o quadro políticos nas capitais e a possibilidade de PT e PMDB caminharem juntos nas eleições do ano que vem mostra que em Curitiba as duas legendas devem seguir seus próprios caminhos. O deputado João Arruda (PMDB), coordenador da bancada paranaense no Congresso Nacional, diz que “temos boa relação com o PT, mas a imagem do partido está muito desgastada”. O PMDB paranaense deve lançar o filho do senador Roberto Requião, Requião Filho, à prefeitura de Curitiba.
O ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB) está confirmado na articulação política do Palácio do Planalto, ocupando unma assessoria especial do vice-presidente Michel Temer, de quem foi chefe de Relações Institucionais, do ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil) e do ex-vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, que será nomeado chefe de gabinete da Secretaria de Relações Institucional, ocupado informalmente por Temer.
Padilha, Rocha Loures e Filippelli vão cuidar das negociações de emendas e cargos perante o Congresso Nacional e, buscando a manutenção da ordem política e evitar o impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT), caso não existam reações à altura da crise instalada.
Michel Temer, discretamente, vem tentando mudar a cara do governo federal, mas segurar as ambições de Eduardo Cunha e o séquito de deputados-seguidores dele é tarefa dada como impossível até o momento.
Rocha Loures, de postura equilibrada, pode serenar os ânimos para buscar “uma saída honrada para atual crise federal de gestão”.
O senador paranaense Álvaro Dias (PSDB) pediu hoje licença do Senado da República. As informações são de que o tucano foi atacado por uma virose e se licenciou até a sua recuperação. Até aí tudo bem.
Mas a doença ampliou as especulações de que Álvaro estaria com um pé fora do ninho tucano. Ele estaria insatisfeito com a cúpula do PSDB e, de quebra, manteve conversas recentes com as principais lideranças nacionais do PSB, que abriram as portas do partido para sua filiação.
Em outra especulação, Álvaro também estaria conversando com o senador Roberto Requião (PMDB) para fazer uma frente contra o governador Beto Richa (PSDB) no Paraná. Requião e Osmar Dias (PDT), irmão de Álvaro, disputariam o Senado em 2018 e Álvaro tentaria o Palácio Iguaçu com o apoio do PMDB, partido ao qual já esteve filiado.
Segundo a Coluna de Mônica Bergamo no jornal Folha de São Paulo de hoje, Zé Dirceu se diz “arruinado pela mídia” que o fez tornar-se devedor de mais de 3 milhões de reais em impostos e dívidas bancárias.
Pasmem (parte I)– Ele diz que com a fuga de seus clientes, está sendo forçado a se desfazer de seu patrimônio.
Pasmem (parte II – o pesadelo continua)– Já está José Dirceu, gravando entrevistas para a edição do livro que narra seus dias de calvário no presídio da Papuda e cogita com seu círculo íntimo de amigos, justo por se sentir abandonado, participar da delação premiada!
Em sua convenção nacional ontem, o PSDB deixou claro que não acredita que a presidente Dilma Rousseff (PT) terminará seu mandato. Eles jogam com duas hipóteses: a cassação pelo TSE, derrubando junto o vice Michel Temer, havendo a convocação de novas eleições ou o impeachment da presidente, pelas pedaladas fiscais, abrindo a possibilidade de posse do vice. Não há consenso entre os tucanos do que seria melhor a eles.
Com a possibilidade desta reviravolta, alguns tucanos passaram a defender o parlamentarismo.