Em jornalismo não é preciso coragem para denunciar um fato grave ou um assunto polêmico; bastam apenas fatos fundamentados e, na ausência de provas, fontes confiáveis. Dessa confiança depende a imagem e a credibilidade de um comunicador. Um passo em falso pode significar prejuízo moral e financeiro, principalmente quando o tema envolve a imagem ou honra de alguém.
Nossa matéria “Duplicação da BR 371: Mohamad foi infeliz e faltou com a verdade” é um bom exemplo disso. Confiamos incondicionalmente na informação publicada pelo Blog do Praxedes a esse respeito, tanto que, não tínhamos ouvido as (des-)considerações de Mohamad ao deputado Tião Medeiros, nem procuramos acesso à gravação do programa de rádio de Mohamad.
A publicação teve grande repercussão entre nossos leitores e comentaristas, e dentre estes um manifestou-se a respeito do jornalista-blogueiro Praxedes como alguém que em seu blog não respeita opiniões contrárias. Apesar de havermos suprimido a citação do nome do jornalista, isto por absoluto respeito, no entanto, o fato provocou a indignação do jornalista.
Em quatro anos de existência do Blog do Taturana recebemos 12.175 comentários, dos quais – por razões das mais diversas, mas notadamente por consistirem em alguma forma de ofensa à honra ou imagem de terceiros – não liberamos apenas 137. Ainda assim isto não significa que concordamos com todos os comentários liberados.
Muitos desses comentários foram publicados por conta de nosso compromisso com a imparcialidade e o direito constitucional de manifestação e expressão de nossos leitores e comentaristas. Temos aprovado comentários mesmo que contrários aos nossos valores, princípios e crenças, muitos com críticas ácidas e diretas ao nosso trabalho neste blog. Mas seguimos em frente.
O exercício do jornalismo nas redes sociais implica a consciência plena da convivência com os mais diversos e estranhos tipos de pensamentos da natureza humana: se denunciamos um fato, por mais verdadeiro que seja, somos tachados algozes, ou injustos; se elogiamos uma conquista, nos rotulam de puxa-sacos; se reconhecemos méritos estamos sendo remunerados por isso. Apesar desses injustos prejulgamentos por parte de alguns prosseguimos como nosso trabalho informativo para a comunidade.
E o que nos motiva para isso são participações e comentários ponderados de pessoas como Zé Roberto Balestra, Ary Bracarense Costa, Parreiras Rodrigues, Renato Frata, Gabriel Esperidião Neto, Sérgio José, Poucas Falas, Argonauta, Old Rubens, Analista Político, Gladiador, Pedro Rizoles, O Grito, Anônimo e Cidadão, dentre tantos outros leitores-comentaristas que se preocupam em opinar sobre os fatos da vida de modo edificante.
Temos a certeza absoluta de que trabalhos na rede social como os dos companheiros blogueiros PRAXEDES e JOAQUIM DE PAULA são sérios e estão comprometidos apenas com a verdade dos fatos noticiados, e por isto merecem nossa consideração.
A participação cidadã do leitor ou comentarista cobra resultados, seja quando julga necessária uma crítica respeitosa, seja quando reconhece méritos, e assim ajuda a promover justiça, culminando por incentivar as boas iniciativas. Isto é que nos importa!

Amigo pessoal de lula, José Carlos Bumlai, preso desde o mês passado na Operação Lava Jato deu o passo a passo dos R$ 12 milhões que tomou emprestado do Banco Schahin em 2004. R$ 6 milhões foram “dados” ao PT, como “pagamento de chantagem” feita pelo empresário Ronan Maria Pinto, que alegava “saber muito” de irregularidades naquele diretório e do assassinato de Celso Daniel (2002). Os outros R$ 6 milhões foram entregues ao diretório do PT.
Bumlai alega ter sido coagido a fazer o empréstimo dos R$ 12 milhões por Sandro Tordin, então presidente do Banco Schahin e de Delúbio Soares, para “reforçar” a necessidade de ajudar o PT e dos insistentes pedidos de Delúbio Soares.
Bumlai desenhou o caminho do dinheiro que “cuidou” dos repasses ao PT.
Fonte: Folha de São Paulo

do Blog do Praxedes
Tudo bem que o vereador Pó Royal já anunciou publicamente que não pretende se candidatar a um cargo do Executivo, mas quem conversou com o ex-prefeito Maurício Yamakawa nos últimos dias ficou em dúvida sobre essa negativa. MY tem deixado no ar a possibilidade de ter o vereador recordista de votos, lembrando que muita coisa pode acontecer até a data final das convenções partidárias que definirão os candidatos em outubro de 2016. A informação causou alvoroço nos demais prefeituráveis apresentados à novidade.

Carta de iniciativa da executiva Nacional do PV mostra força em Paranavaí, via Facebook do empresário Maurício Gehlen, presidente do partido local.

Não houve manifestação no último domingo em Paranavaí, ao contrário de várias cidades brasileiras, quando milhares de pessoas saíram às ruas pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Mas nesta quarta-feira, lideranças ligadas ao PT articulam a realização de um “ato pela democracia e contra o golpe”, ou seja, contra o impeachment. Mas o ato será discreto: em vez de irem para as ruas, os que são contra o impedimento da presidente vão se reunir na Câmara Municipal. Provavelmente até para não correr o risco de virar um fiasco o movimento. O ato começa às 19 horas.

Por 11 a 9, o Conselho de Ética da Câmara Federal conseguiu aprovar o texto da relatoria e assim seguirá o rito legislativo que pode cassar o mandato de deputado federal, do presidente da Casa, Eduardo Consentino da Cunha (PMDB-RJ).
Veja o placar:
Contra Cunha:
Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP); Fausto Pinato (PRB-SP), relator destituído; Júlio Delgado (PSB-MG); Léo de Brito (PT-AC); Marcos Rogério (PDT-RO), atual relator; Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS); Paulo Azi (DEM-BA); Sandro Alex (PPS-PR); Valmir Prascidelli (PT-SP); Zé Geraldo (PT-PA) e Rossoni (PSDB-PR).
A favor de Cunha:
Cacá Leão (PP-BA); Erivelton Santana (PSC-BA); João Carlos Bacelar (PR-BA); Manoel Junior (PMDB-PB); Paulinho da Força (SD-SP); Ricardo Barros (PP-PR); Vinicius Gurgel (PR-AP); Washington Reis (PMDB-RJ) e Wellington Roberto (PR-PB).

Na próxima sexta-feira os prefeitos da Amunpar se reúnem na sede da entidade, em Paranavaí. Na ocasião deverá ser eleito o novo presidente da entidade. De um lado, o prefeito de Santa Cruz do Monte Castelo, José Maria Pereira Fernandes; de outro, o de Paranavaí, Rogério Lorenzetti.
Desde que se elegeu prefeito, Zé Maria foi presidente da entidade municipalista por duas gestões, enquanto Paranavaí não assume a presidência da Associação desde 1979.
O Governo do Estado se mantém neutro sobre a disputa e o deputado Tião Medeiros está pedindo votos para o Rogério Lorenzetti.

Em mais uma fase da Operação Lava Jato, a Polícia Federal cumpre nesta terça-feira (15) mandado de busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é alvo em dois inquéritos por suspeita de ligação com o esquema de corrupção da Petrobras, e dos ministros Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Henrique Eduardo Alves (Turismo), ambos do PMDB.
Folha de São Paulo

Como se fosse um bolo, em seu programa de rádio, Mohamed Smaili (SDD) fatiou e distribuiu os méritos pela conquista da duplicação da BR 376, entre Paranavaí e Nova Esperança, por ocasião do início das obras, neste 11 de dezembro.
Pelas contas do blogueiro Benedito Praxedes, o deputado Tião Medeiros (PTB) teria ficado com ridículo 1%.
Mohamad foi infeliz e, ao “exagerar na dose”, deixou claro seu propósito de escrachar com a imagem do deputado.
Isto não se faz.
Apesar do respeito que temos e sempre demonstramos pelo comunicador, precisamos intervir no assunto, pois, nos calarmos seria admitir que enganamos nossos leitores ao divulgar todo o processo, a partir de março, e especialmente a notícia da autorização da duplicação em 12 de agosto.
Vamos a fatos:
Apenas como exemplo, segundo o Blog do Praxedes, Mohamad teria atribuído 80% do mérito da conquista a Nelson Leal júnior.
Isto não é verdade.
Quando Beto Richa autorizou a obra deu ênfase à importância da ação parlamentar de Tião Medeiros e elogiou a “forma como conduziu que conduziu o processo junto ao Governo do Estado”. Destacou, sim, a pessoa de Nelson Leal, assim como evidenciou o trabalho do irmão, Pepe Richa e de outras figuras importantes ali presentes. Mas, cada qual em “seu quadrado”.
A verdade é que, com exceção do governador, estrela maior do evento, os holofotes estiveram voltados para Tião Medeiros, que inclusive comandou o cerimonial.
Quanto à questão dos méritos, como é de conhecimento público, muitos, no decorrer dos últimos anos “lutaram” pela causa. Entre eles, Teruo Kato, Luiz Accorsi, Rogério Lorenzetti, prefeitos da Amunpar e a sociedade organizada, muito bem representada na cerimônia por lideranças de Paranavaí e Região, que mereceu elogio de Richa pela “forma ordeira e respeitosa como a Região encaminha suas reivindicações”.
Outros tantos têm méritos no processo. A decisão do governador também passa por sua afeição pela comunidade regional, conquistada por uma história de respeito mútuo e carinho de muitos amigos.
Entretanto, nada pode mudar os fatos: a figura central deste episódio foi o deputado Tião Medeiros. Todos os presentes testemunharam este fato.
Em tempo: Praxedes atribui o “fato” à possibilidade de um estremecimento nas relações do Mohamad e o Deputado.
Lastimável!
O Taturana

A reportagem especial, de hoje, da Folha de São Paulo mostra um minucioso MAPA DAS MANIFESTAÇÕES deste 15 de dezembro.
Pesquisa Datafolha realizada durante os protestos aponta que 77% das 100 mil pessoas que estiveram neste domingo (12) na Avenida Paulista, nem metade acha que Dilma seria afastada.
Mostra que só 13% dos manifestantes saíram de casa com a intenção de pedir o impeachment da presidente. O principal motivo, para 33% dos entrevistados, foi a indignação com a corrupção, sendo que, uma em cada dez pessoas estava lá para protestar contra o PT.
Mais de 60% dos manifestantes disseram que estavam repetindo a dose, já que estiveram também no protesto do dia 15 de março.
Vale a pena ver o excelente trabalho jornalístico da Folha de São Paulo

Em entrevista exclusiva ao jornal Diário do Noroeste, neste domingo (10), o prefeito Rogério Lorenzetti destacou vários assuntos de sua gestão, entre eles, a comentada reforma de seu secretariado.
Segundo ele não existe imediatismo nas reformas, mas ponderou, sinalizando possibilidades em razão das eleições municipais em 2016, cujas desincompatibilizações devem ocorrer até abril, sendo que as mudanças serão feitas por ele, exercendo diálogo e seu direito como chefe do Executivo.
De sua candidatura a deputado federal, ele afirma não deixar de lado o chamamento da Pátria aos políticos de boas intenções, para participar de um momento importante, de onde se têm que buscar diminuir o tamanho do Estado, para que se torne governável.
Lorenzetti vem governando com um olho na eficiência e outro na redução dos custos do serviço público, a exemplo de diminuição do número de secretarias, cargos em confiança e das metas repactuadas em setembro, para R$ 1,6 milhão a menos nas despesas da prefeitura em 2015, em razão dos constantes cortes de repasses do governo Federal e de outro lado, o início das atividades das novas creches e postos de atendimento da saúde, que fazem elevação natural dos custos de gerenciamento público.
Entrevista completa Diário do Noroeste