A mentira, grande ou pequena, inocente ou maliciosa, prejudicial ou não, em qualquer situação fere a ética que busca fundamentar as ações morais traduzidas em verdade e razão. É assim desde tempos imemoriais quando o homem adquiriu direito de se expressar definindo o comportamento social. Embora seu conceito, peso e justificativas tenham mudado e se ajustado com o tempo, ela continua sendo má e representa o que se conhece por falha de caráter – que deprecia quem a usa. O mentiroso, portanto, pelo hábito de não falar a verdade ganha codinomes especiais como: bandoleiro, bandido, cangaceiro, malfeitor, quadrilheiro, salteador, trapaceiro, Continuar lendo
do Jornal Panorama
Na última segunda-feira de fevereiro, dia 23, o prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB) compareceu à tarde, à Câmara Municipal de Paranavaí, levando embaixo do braço três projetos de lei, que tratavam da propalada reforma administrativa, e um quarto, até então não divulgado, que mexia no Código Tributário Municipal, promovendo uma mini-reforma fiscal. Na reforma administrativa, Rogério extinguiu duas secretarias e promoveu uma redução de 30% nos cargos comissionados, baixando de 121 cargos (quando assumiu eram 150) para 80 (foram extintos 50 cargos e criados 13), diminuindo seu próprio poder de livre nomeação. No começo do ano, mais de 20 exonerações foram promovidas – outros cargos estavam desocupados e não ninguém foi nomeado até sua extinção. Os que não tiveram seus cargos extintos, assumiram as funções daqueles que desapareceram. Boa parte, talvez a metade destes cargos comissionados, está ocupado por servidores de carreira, inclusive no primeiro escalão, onde um terço é ocupado por funcionários concursados.
Mas sobrou também para os servidores de carreira: houve redução de percentuais de gratificações das funções gratificadas e de confiança e proibição de acúmulo de gratificações de forma a permitir contemplar um maior número de servidores. “Vamos valorizar os servidores. Eles são a chave para se administrar bem. Precisamos profissionalizar a gestão pública”, declarou Rogério.
Já na entrega dos projetos, o vereador Aldrey Azevedo (DEM), foi o primeiro a se manifestar. Voltou a tocar no assunto na sessão ordinária daquela noite e depois deu entrevistas de rádio. A pedido do Jornal Panorama, Aldrey comentou os projetos encaminhados pelo prefeito. Continuar lendo
O Conselho Municipal de Saúde de Paranavaí tem importante reunião nesta terça-feira, às 19horas, envolvendo Diretoria, Comissões e Plenário, quando serão propostas ações conjuntas e cobranças sobre consultas, exames e cirurgias em atraso.
A pauta inclui: uma exposição de motivos sobre o controle da dengue, a designação de comissão de organização da Conferência da Saúde, evento em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde, visando a melhoria do atendimento ao público usuário da saúde pública, além da decisão sobre consultas, exames e cirurgias em atraso e direito de funcionamento do Conselho, orçamento e pessoal. A reunião será na Sede do Conselho, à Rua Amapá x Santa Catarina, e é aberta também ao público, entidades e autoridades.
O tempo anda quente na cidade. Neste final de semana o pau quebrou no calçadão da Rua Souza Naves. Um empresário estava “corneteando” o sistema binário. O secretário municipal de Infraestrutura, Eurípedes Lemes da Silva, presente ao local e conhecido por ser sangue quente e estopim curto, se doeu e partiu pra cima do empresário. Não fosse a intervenção do proprietário da Banca Tanaka, Edson, o assunto teria sido resolvido no braço. Muita gente assistiu ao “espetáculo”.
Que o reitor da Universidade Estadual do Paraná (Unespar), professor Antônio Carlos Aleixo, trabalhou contra a vinda da reitoria da instituição para Paranavaí e que vem postergando ao máximo a transferência de seu gabinete para a cidade é de conhecimento até do nosso folclórico “Chico Doido”. Mas agora com seu arsenal de desculpas para não despachar de Paranavaí se esgotando ele adota uma estratégia pouco convencional: passa a jogar a culpa no poder público municipal e na sociedade civil organizada.
A desconfiança da estratégia do magnífico reitor começou a ser desvendada a partir de uma faixa colocada na reitoria por estudantes que estão ocupando o espaço. A faixa acusa o prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB) de não cumprir promessas.
Por ocasião da inauguração, Aleixo disse que ainda não poderia despachar de Paranavaí, entre outras coisas, porque o prédio não dispunha de ar condicionado e de telefone, o que, segundo se apurou, seria de responsabilidade da própria Universidade. Continuar lendo
Como o leitor pode perceber nos últimos dias, criamos este espaço diferenciado. Ele está cercado e fica em local nobre: o topo da página. E ganhou o nome de “Opinião”. Aqui serão postados artigos de nossos convidados e colaboradores, abrindo um espaço para o debate democrático do que de mais importante estiver acontecendo e influenciando nossas vidas.
Com este espaço pretendemos estimular e promover um debate franco, mas sem agressões, histerias, radicalismo ou qualquer outra situação que não contribua para o fortalecimento da democracia.
Deixamos também aberto aqui o ícone para os comentários, permitindo a manifestação de nossos leitores sobre o assunto, seja apoiando ou contradizendo. Afinal, não há democracia sem o direito ao contraditório.
O procurador geral da República, Rodrigo Janot, deve apresentar até quarta-feira pedido de abertura de inquéritos contra políticos envolvidos com o esquema de desvio de recursos da Petrobrás. Os pedidos serão apresentados quase um asno depois de deflagrada a Operação Lava Jato, que levou para as celas da Polícia Federal, em Curitiba, grandes empreiteiros do país, doleiros, lobistas e dirigentes e ex-dirigentes da estatal. A estimativa é de que pelo menos 35 nomes deverão ser revelados nesta etapa. Outros virão depois.
A PGR optou em não apresentar denúncias formais contra uns e pedido de inquérito contra outros. A intenção é dar tratamento isonômico aos acusados. Janot deverá, ainda, pedir o arquivamento de procedimentos preliminares contra alguns políticos, por considerar os indícios de crime frágeis.
Os pedidos serão encaminhados ao STF no caso de senadores e deputados e ao STJ, para os governadores. Os políticos que agora estão sem mandatos serão encaminhados a primeira instância da Justiça Federal.
O procurado deve pedir a quebra dos sigilos fiscal e bancário de políticos sob suspeita, inclusive deputados e senadores.
O clima está tenso em Brasília.
Do Jornal Panorama
Depois de meses de especulações e poucas declarações oficiais, que atiçaram os meios políticos, neste 23 de fevereiro, o prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB) levou, pessoalmente, à Câmara de Paranavaí, três projetos de lei sobre a reforma administrativa e um quarto, até então não divulgado, que promove uma minirreforma fiscal.
Em entrevista ao JP o vereador Aldrey Azevedo (DEM) disse que a economia anunciada com a reforma administrativa, de R$ 122 mil ao mês, é irrisória.
Rogério diz que está aberto a negociações, que a Câmara tem suas responsabilidades e que confia no discernimento dos vereadores para “buscarmos juntos as soluções e mantermos nossa cidade com as finanças em dia e continuar o desenvolvimento”.
A divulgação de que o início do treinamento para a Guarda Municipal teria sido adiado mais uma vez pela Prefeitura e Polícia Militar repercutiu da pior maneira possível. Ganhou cheiro de enrolação. A repercussão negativa deve ter levado os responsáveis a rever sua posição e dois dias depois a Secretaria de Proteção à Vida, Patrimônio Público e Trânsito anunciou que no próximo dia 30 serão convocados os aprovados no concurso público para a Guarda Municipal.
Informou-se que as tais “questões burocráticas”, que estavam emperrando o início do treinamento, “foram finalizadas”. A aula inaugural sertã no dia 30 e o curso terá duração de 4 meses.
A partir de amanhã, segunda-feira, os aprovados no concurso deverão comparecer à Secretaria de Proteção (que funciona junto com o Ditran) para atualizar a documentação exigida no edital de concurso.
Por um erro das assessorias do Tribunal de Justiça do Paraná e do Governo do Estado, a primeira informação divulgada sobre a decisão do juiz (de plantão no TJ) Victor Martim Batschke sobre a greve dos professores, no começo da noite de ontem, foi de que o movimento foi declarado ilegal e abusivo. O Palácio Iguaçu comemorou a decisão. Mas a alegria durou pouco. Logo em seguida veio a confirmação de que a decisão liminar era apenas que os professores do 3º ano voltassem às salas de aula e que 30% dos servidores administrativos deveriam retornar às escolas. Sobre o mérito da ação protocolada pelo Governo do Estado, a decisão só deve sair na quarta-feira, quando os professores farão assembléia para decidir sobre o fim do movimento.
O embate entre professores (e outros servidores) em greve e o Governo do Estado ainda não tem data marcada para se encerrar. O Palácio Iguaçu foi à Justiça contra a greve, pedindo que ela fosse declarada ilegal e abusiva. Ontem, a Justiça, em caráter liminar, determinou a volta dos professores do 3º ano às salas de aula, bem como 30% dos servidores administrativos.
O Palácio foi além do Judiciário. Segundo o jornal O Estado de São Paulo (Estadão), o setor de inteligência da polícia se infiltrou entre os grevistas acampados no Centro Cívico, em Curitiba, e passou a monitorar o movimento de perto. De acordo com o jornal, o presidente nacional do PSDB (partido do governador Beto Richa), Aécio Neves, teme que o movimento tome proporções ainda maiores, e empane as manifestações programadas para o próximo dia 15 pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
O que ninguém entendeu (e o que gerou muita desconfiança) é porque a assembleia dos professores para definir pela continuidade ou não da greve foi marcada somente para a próxima quarta-feira, já que as três rodadas de negociações entre governo e grevistas foram finalizadas na quinta-feira.
Seja lá como for, a APP-Sindicato está orientando a categoria a continua de braços cruzados e informa que vai recorrer da decisão da justiça.
É impressionante a capacidade de dissimulação de certos políticos. Na quinta feira o deputado Ademar Traiano (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa, disse que aumentaria os valores das verbas de ressarcimento e de gabinete dos 54 deputados a partir de abril, a exemplo do que aprovou a Câmara Federal.
Ontem, com a maior cara lavada, quando questionado pelo repórter da RPC disse que tinha se expressado mal e negou que tivesse voltado atrás.
O fato, é que mais uma vez, em poucos dias, a pressão da sociedade fez a diferença e a Assembleia Legislativa do Paraná teve que recuar.
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