Freio continua a ser puxado

Publicado em 25 de abril de 2015

O fechamento do Centro Dia do Idoso e do Centro de Atendimento Transitório anunciado ontem (veja aqui) é mais um desdobramento de um processo que foi iniciado em janeiro. No primeiro mês do ano, cerca de 30 cargos comissionados foram demitidos, entre os quais dois secretários. O pedido de exoneração de Paulo César de Oliveira, o PC, da Fundação Cultural, embora não admitido publicamente, teria sido por cortes de verbas para alguns programas que ele iria desenvolver este ano. Na sequência foi anunciado o cancelamento da Festa do Trabalhador, no dia 1º de maio. Agentes políticos e servidores municipais, que sonhavam com um aumento acima da inflação, tiveram que se contentar apenas com a recomposição salarial. E, pelo que se apurou, a próxima etapa, depois de votado o projeto de reforma administrativa, que está desde fevereiro na Câmara Municipal, novas exonerações de comissionados deve acontecer. Além disso, o Blog apurou que nos próximos dias deve ser anunciado a suspensão de um serviço que seria iniciado neste mês de maio.

Alda - 391x69

3 comentários sobre “Freio continua a ser puxado

  1. A medida tomada é pura retaliação. Muito triste. Os velhinhos não tem nada a ver com isso. São 190.000.000 de orçamento anual. O prefeito não vetou o próprio aumento. Será q ele precisa mesmo mais do que esses velhinhos. Consciência e a palavra chave! Só lamentar….

  2. Analista político ele precisa do aumento, correto? Eu creio que ele não tem sonho político isto é, ele não pensa no amanhã. Tinha tudo para ser um grande político eu disse, tinha tudo.

  3. Causa estranheza a falta de indignação, daqueles que reclamam do IPTU, mas que se conformaram com o pagamento dos juros astronômicos ao sistema financeiro. Inclusive juros pagos aos próprios bancos estatais, cujo governo o utiliza para fazer superávit primário e pagar a privilegiada elite de credores da dívida pública.
    Financia-se uma residência por trinta anos, e apenas de juros poder-se-ia comprar mais duas; seriam até quatro residências a mais, se estas também já não estivessem supervalorizadas. Mas claro, a culpa é do imposto sobre os imóveis que irá para os programas sociais, e não culpa do financiamento do automóvel superfaturado, ou do financiamento estudantil nas universidades privadas. Muitos empresários, que deveriam estar investindo na modernização tecnológica da sua empresa, seduzem-se com o ganho fácil da especulação imobiliária, e não têm preocupação maior que não seja incorporar cada vez mais patrimônios imobiliários aos seus ativos, e fazendo coro com os grandes proprietários, culpam o IPTU por seu imóvel não ter se valorizado muito mais.

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