Começa agora o beija-mão e distribuição de cargos para os aliados que não conseguiram se eleger à Alep, Câmara e Senado

Pedro Ribeiro | Paraná Portal

Enquanto aqui no Estado o governador Ratinho Junior (PSD), não cansa de dizer que seu segundo mandato será a continuidade do primeiro e que vai realizar todas as obras que deixou em andamento, nos bastidores as postas são sobre quem vai ocupar cargos no alto escalão.O primeiro a ter uma vaga é Paulo Martins (PL). Como todos sabem, os segundos mandatos sempre são mais complicados pelos governantes porque são praticamente obrigados a distribuírem cargos para os aliados que não se elegeram.

A lista de apoiadores que ficaram de fora, tanto na Assembleia Legislativa como na Câmara Federal é grande.

Sobre a campanha presidencial no segundo turno, a sorte está lançada e o ex-presidente Lula já está negociando com os partidos que não lograram êxito, como MDB de Simone Tebet e PDT de Ciro Gomes. O PSD já liberou seus filiados para ajudarem Lula.

A exigência dessa liderança que pode apoiar Lula está na dependência de seu plano de governo, que ainda não foi aberto, na área da economia. Lula passou todo o período de campanha se defendendo das acusações de corrupção e de levar comida na mesa dos pobres. E o PIB, como fica? Esta é a pergunta.

O PIB tem certa resistência à política econômica de Bolsonaro em função da pandemia. Foi uma bagunça.

Para atrair a camada mais pobre da sociedade, Bolsonaro apostará no aumento do antigo Bolsa Família.

Os dois candidatos, que já mapearam regiões onde conseguiram mais e menos votos e são nestes locais que concentrarão a campanha ao segundo turno. Bolsonaro deve ir para o Nordeste e Norte do País, enquanto Lula vai ao Centro Oeste e Sul.

Na próxima segunda-feira começa oficialmente a campanha do segundo turno.