“Não presenciei nenhum ato de corrupção, mas basta olhar a ficha corrida de muitos aí”, diz Rubem Novaes

Publicado em 29 de julho de 2020

O economista Rubem Novaes, que está deixando o comando do Banco do Brasil, diz que foi mal interpretado ao dizer que não se adaptou à cultura de “privilégios, compadrio e corrupção de Brasília”. As declarações levaram dois senadores a convidarem Novaes para se explicar. “Eu não quis dizer, de maneira nenhuma, que presenciei atos de corrupção.”Em entrevista exclusiva a O Antagonista, Novaes garante que está deixando o banco por se achar “velho demais” para a função. “A gente nessa idade fica perigoso, fala demais. Pode ver na concorrência, os demais bancos têm executivos de 60 anos. Eu estou com 75.”

Novaes defende o desinvestimento feito em atividades menos rentáveis durante sua gestão e diz que as privatizações só não avançaram por causa da Covid e das regras da administração pública.Ele explica o embate com Bruno Dantas por causa da publicidade digital do Banco do Brasil e revela que enviou toda a documentação sobre anúncios em blogs e canais do Youtube ao ministro Alexandre de Moraes. “Ninguém vai achar nada de errado.”

Entrevista completa em O Antagonista

 

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