Pessoas do bem têm que fazer política

Publicado em 06 de novembro de 2017

A renovação só vai acontecer se pessoas do bem se colocarem à frente da política. Se não for apresentada ao eleitor uma opção nova, pessoas que querem fazer uma política diferente, nova e de resultados o cenário brasileiro não muda. Esta linha de raciocínio foi apresentada pelo presidente do PV de Paranavaí, Maurício Gehlen em entrevista à Rádio 87,5 de Terra Rica, durante o programa “Espaço Aberto” dos radialistas Valter Hiroyuki Itikawa e Álvaro Ribeiro Coelho Júnior.
Ele desenvolveu esta idéia ao ser questionado das razões pelas quais colocou seu nome na condição de pré-candidato a deputado estadual. “Nunca nem me filiei a partido antes. Mas chegou a hora. E o PV foi a melhor opção que encontrei. É um partido limpo, que quer fazer uma nova política”, disse Gehlen.
O presidente do PV de Paranavaí disse que defende uma proposta em que o desenvolvimento regional é prioridade. “Temos que fazer uma região cada vez mais forte”, disse.
Embora atue na agroindústria da mandioca, defendeu diversificar a agricultura da região, apontando que, além das culturas tradicionais (mandioca, citricultura, pastagem, cana, avicultura e pecuária), a região deve implantar o amendoim, que é também uma cultura importante para a recuperação de solos, e a piscicultura, já que o noroeste é banhado pelos rios Paraná, Paranapanema e Ivaí. “Temos que aproveitar este potencial e produzir uma nova proteína animal, além de gerar novos empregos”, enfatiza.
ASSISTÊNCIA SOCIAL – Gehlen criticou os políticos de cidades distantes que vêm a região pedir votos, se elegem e não retornam mais, os chamados pára-quedistas. Disse também que para entrar na política é preciso se preparar. “Eu tenho experiência na gestão privada. Como posso me envolver com a administração pública se não a conheço? Então fiz uma pós-graduação em administração pública para poder desempenhar bem minha função como deputado ou outra função pública”, disse o agroindustrial.
Questionado sobre sua atividade social, Maurício Gehlen disse que herdou e aprendeu com os pais “a ver os mais humildes como nossos irmãos”. E que sua disposição em dar atendimento aos idosos é conseqüência da constatação de que hoje no Brasil não existe política pública de atenção, valorização e proteção a este segmento.
Ele também citou na entrevista, concedida no último sábado, de que para fazer uma política social “basta boa vontade dos empresários. Espero que eles se sensibilizem para esta questão. Com este trabalho podemos mudar o Brasil e o Paraná”, resumiu ele.
OBSERVATÓRIO SOCIAL – Os radialistas Itikawa e Ribeiro mostraram também interesse em conhecer como funciona o Observatório Social de Paranavaí, fundado por Gehlen, que foi seu presidente por seis anos. Defendeu uma unidade dessas (em que voluntários acompanham os gastos públicos) em todas as cidades do Paraná. São voluntários trabalhando para o desenvolvimento da cidade.
Disse que “o administrador inteligente abre as portas para o Observatório Social”. Deu como exemplo o ex-prefeito de Paranavaí, Rogério Lorenzetti, que estimulou o acompanhamento das licitações pelo Observatório em sua gestão. “Por que o Rogério fez uma boa gestão? Por que ele fez muitas obras? Porque, além de buscar recursos, ele tinha o Observatório ao seu lado. E graças ao este trabalho foi economizado R$ 30 milhões em Paranavaí durante sua gestão. Este dinheiro foi investido em outras obras e programas”, explicou ele.
Ao final da entrevista, Maurício Gehlen reclamou da carga tributária que emperra o desenvolvimento e defendeu a necessidade de programas de desenvolvimento regional. “Uma cidade não consegue crescer isoladamente. Todo o seu entorno tem que crescer também para que haja um desenvolvimento harmonioso”, disse o entrevistado.

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