O Conselho Municipal de Saúde, cuja diretoria foi destituída por decreto municipal realizou ontem o que chamou de “reunião extraordinária urgente” para avaliar a situação do Pronto Atendimento (P.A.). Seguindo boletim divulgado pelo Conselho, em que faz questão de afirmar que ao encontro não compareceram representantes da Secretaria Municipal de Saúde, foram tomadas algumas decisões, como a que o “Município deve imediatamente realizar uma Auditoria-Médica no P.A., e relatar a situação dos pacientes “internados no P.A”, e dos que estão aguardando vaga de leitos para internamento e imediatamente atendê-los e providenciar o internamento”, e que “o Estado deverá enviar imediatamente a Vigilância Sanitária ao P.A., para informar pormenorizadamente a situação das instalações, especialmente a higiene do local, e encaminhar relatório ao Município para cumprimento das exigências”.
O secretário municipal de Saúde, Agamenon Arruda de Souza informou hoje à tarde que “não comparecemos porque este conselho que nos convidou nunca existiu, porque não foi homologado e porque, mesmo assim, foi destituído”. Acrescentou que a Secretaria “tem o médico visitador, é ele que faz o contato com a central de leitos. De seis em seis horas temos que alimentar o sistema da Central de Leitos. Existindo a vaga o Município disponibiliza o veículo para o paciente, como ontem, que conseguimos encaminhar dois pacientes. Quanto a auditoria, é feita todos os dias pelo Dr. Carlos Aued”.
Tudo indica que tem gente jogando para a torcida.