Do Blog do Praxedes
No último sábado questionei o secretário de Meio Ambiente João Marques sobre a limpeza de terrenos baldios e o risco da proliferação de focos de mosquito transmissor da dengue nestes locais. Lembrei-o do terreno que foi objeto de duas postagens deste blog e de reclamação no programa do Mohamed Smaili na Transamérica FM e recebi como resposta: não tenho como acompanhar tudo o que sai na imprensa e o caminho certo é ligar para 156. Informado que isto já tinho sido feito, negou saber da questão.
Concordo que o versátil secretário não tem como acompanhar tudo o que sai na imprensa, mas estranho o fato da resposta ser imediata quando se trata da emissora local de TV, o que não acontece com vários órgãos de imprensa. E para piorar a situação tive acesso a um documento em que se registra 21 pedidos de limpeza de terrenos baldios feitos junto à Ouvidoria Municipal (telefone 156) que não foram atendidos. Motivo apresentado pela Sema: falta de pessoal e de equipamentos.
A revolta maior fica por conta de que o prezado e versátil secretário aparece nos meios de comunicação (inclusive neste blog, que ele não lê) cobrando da população para que denuncie áreas que podem ser focos do mosquito transmissor da dengue. Denunciar para quê?
Uma coisa é certa: o referido cidadão só costuma se mexer quando está em risco de perder o cargo. Na calmaria volta a ser o entendido em tudo, com a arrogância de sempre. Juntando com as inúmeras confusões na Saúde, estamos com as condições propícias para batermos mais um recorde, que já é nosso: o de maior número de casos positivos de dengue da história. Respeito é bom e justifica salários.