O prefeito Rogério Lorenzetti informou no começo da tarde que a reunião que teve com os vereadores do PMDB, Mohamad Smaili, Zenaide Borges e Walter dos Reis, junto com o deputado Teruo Kato e o dirigente partidário José Correa Faria Filho, na manhã de hoje, foi bastante proveitosa. Os vereadores reclamaram das dificuldades no relacionamento com o Executivo porque suas indicações não estão sendo atendidas. Rogério explicou que se transformasse em valores financeiros apenas as indicações de um vereador provavelmente daria quase dois orçamentos do município. Teruo também apelou para que houvesse compreensão dos vereadores sobre as limitações financeiras do município.
Rogério ainda contou que asseverou na reunião que o PMDB, com a prefeitura, a presidência da Câmara, a maior bancada no Legislativo e ainda com o deputado que representa o município na Assembleia Legislativa tem que ter como maior compromisso a governabilidade do município. O prefeito acredita que foi dado um passo importante para que seja recomposta a base de sustentação do Governo Municipal na Câmara.
A base de sustentação é negociada caso a caso, projeto a projeto, interesses a interesses.
A base de aprovação é que azeita o executivo. O que não se pode deixar é as hostes partidárias da casa arredias. Em sendo do partido, cabe ao gestor e aos mandatários dentro da sigla se entenderem.
O executivo sempre dará a menos e o legislativo sempre pedirá a mais. É a liturgia dos interesses dos dois poderes.
Cabe a casa civil do executivo fazer este meio de campo. O partido do Gestor conta com três cadeiras. Os referidos sentantes das mesmas deveriam não estar tão arredios ou pantagluélicos. Diz o gestor que o tempo é de vacas magras. Afinal não é na saude ou na doença, na alegria ou na tristeza?
Não precisava arestar tanto. A falta de recursos já era esperada. As ofertas ou liberações executivas tenderão a serem em ordem aritméticas, enquanto as reivindicações legislativas são solicitadas em ordem geométricas. Ou a casa civil municipal rebola ou o gestor se enbola.
É tal qual noivado. um força a barra e o outro coloca a mão na frente. ou seja… “Só depois do casamento”.
Que as dificuldades aparecerão, isto é tão notório quanto arestas de relacionamento. O que não pode é deixar a noiva ir para a casa da mãe. A negociação para traze-la de volta pode custar mais do que o noivo pode dar.
E não se esqueça que a gestoria precisa das amantes. Ou seja dos outros legisladores (para compor a a base aliada). Para consumar este Afair um caso extra conjugal é que vai garantir a fidelidade da noiva. Se não por ciumes. ao menos pelo medo de ser a segunda. Aí começa o jogo de cintura do noivo (gestor).
Se a negociação com a noiva, com a titular esta nesta dificuldade, e quando precisar negociar com as digamos… teúdas e manteúdas (aliados de outras siglas)?
A casa civil do Palacio Ivai precisa cafetinar a relação. Senão não tem simbiose politica com falta de recursos que aguente.
Vale atentar para a velha máxima… Quando a falta de recursos entra pela porta da frente, a fidelidade (em se aprovar e sustentar a relação) sai pela janela.
Entre tapas e beijos, resta não esquecer que ainda tem as amantes (outros da base aliada) que esperam a vez de serem prestigiados.
Mal conduzida, a convivência entre as partes certamente ficará INSALUBRES. Se é que por descuido já não o está. Ou estão.
Ou então…
Old Rubens.
Old fala pelos cotovelos…..