A ação popular que suspendeu a compra de blindados Centauro II pelo Exército foi assinada por Charles Capella de Abreu, ex-assessor do ex-ministro Antonio Palocci. O contrato de R$ 5 bilhões seria firmado ontem com a Iveco Defense Vehicles, que venceu a concorrência. Capella chefiou a assessoria especial da Casa Civil de Palocci, no início do primeiro governo Dilma. Deixou o posto depois da queda do ex-ministro. Também atuou na primeira campanha presidencial da petista. Na ação, Capella argumenta que a compra dos blindados do Exército se daria “em meio a cortes bilionários no Orçamento público que totalizam R$ 6 bilhões, dos quais metade tem origem de cortes oriundos da Educação (R$ 1,4 bilhão) e Saúde (R$ 1,3 bilhão)”. -Publicidade- “A referida compra, ao apagar das luzes do atual governo e diante do estado calamitoso em que se encontram outras áreas de maior urgência, representa verdadeira violação à moralidade pública”, sustenta Capella, no processo. Ao deferir o pedido, o desembargador plantonista Wilson Alves de Souza entendeu não haver emergência na aquisição dos blindados.

Publicado em 07 de dezembro de 2022

A ação popular que suspendeu a compra de blindados Centauro II pelo Exército foi assinada por Charles Capella de Abreu, ex-assessor do ex-ministro Antonio Palocci. O contrato de R$ 5 bilhões seria firmado ontem com a Iveco Defense Vehicles, que venceu a concorrência.Capella chefiou a assessoria especial da Casa Civil de Palocci, no início do primeiro governo Dilma. Deixou o posto depois da queda do ex-ministro. Também atuou na primeira campanha presidencial da petista.

Na ação, Capella argumenta que a compra dos blindados do Exército se daria “em meio a cortes bilionários no Orçamento público que totalizam R$ 6 bilhões, dos quais metade tem origem de cortes oriundos da Educação (R$ 1,4 bilhão) e Saúde (R$ 1,3 bilhão)”.

“A referida compra, ao apagar das luzes do atual governo e diante do estado calamitoso em que se encontram outras áreas de maior urgência, representa verdadeira violação à moralidade pública”, sustenta Capella, no processo.

Ao deferir o pedido, o desembargador plantonista Wilson Alves de Souza entendeu não haver emergência na aquisição dos blindados.

Revista Oeste

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