Com previsão de investimentos de R$ 49,7 bi, leilão do 5G é nesta 5ª

Publicado em 04 de novembro de 2021

Depois de mais de um ano de atraso, a maior licitação da história das telecomunicações no Brasil, o leilão do 5G, será realizada nesta quinta-feira (4/11), a partir das 10h, no auditório da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Superando as expectativas do setor, 15 empresas se inscreveram para o certame. A quantidade significativa de candidatos pode fazer com que a sessão termine apenas na sexta-feira (5/11).De acordo com o edital publicado pelo órgão, a licitação deve movimentar R$ 49,7 bilhões. A abertura do evento será feita pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, ao lado do presidente da Anatel, Leonardo de Morais, e de conselheiros da agência. O chefe do Executivo federal, Jair Bolsonaro (sem partido), também participará da solenidade.

A primeira etapa do leilão foi realizada no último dia 27, com a entrega dos documentos por parte de empresas e consórcios. A expectativa do governo é de que o 5G comece a ser ofertado até julho de 2022, chegando primeiramente às capitais brasileiras.

“Já imaginávamos um número parecido. Mas, dos 15 proponentes, só cinco são empresas que já prestam serviços [de grande porte]. É algo completamente inédito um leilão com 10 novos proponentes. O modelo do leilão foi bem-sucedido no estímulo à competição”, disse o superintendente de Competição da Anatel, Abraão Balbino, em entrevista coletiva na semana passada.

Por que o 5G é tão importante
A tecnologia representa um salto gigantesco para uma nova forma de uso da internet móvel. A proposta é tornar tudo conectado, como celulares, carros, geladeiras, máquinas de lavar e câmeras de segurança, entre outros eletrônicos, fazendo deslanchar a chamada Internet das Coisas. A base do sistema é uma velocidade muito maior para downloads e uploads.

O 5G deve facilitar diversas novas aplicações, com melhor desempenho, permitindo avanços que vão de sistemas de pagamento mais rápidos e variados até a viabilização de carros autônomos (sem motoristas), de sensores e monitoramento em fábricas a serviços públicos aperfeiçoados (como acompanhamento de consumo de água ou de lâmpadas de postes).

Metrópoles

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