As luvas de procedimentos é um dos itens do EPI (Equipamentos de Proteção Individual) que a Santa Casa de Paranavaí vem encontrando dificuldades para adquirir, seja pelo preço que aumentou muito nas últimas semanas ou por desaparecer do mercado. Elas são indispensáveis aos profissionais de saúde no tratamento de pacientes internados na Ala Covid-19, que recebe pacientes confirmados ou suspeitos da doença. A procura pelas luvas está aquecida, o que fez com que elas (bem como a máscaras cirúrgicas) sumissem do mercado ou houvesse forte majoração dos preços.
Mas esta semana o hospital conseguiu melhorar um pouco seu estoque graças a uma doação de dois mil pares que foi feita pela Citri Agroindustrial S/A, uma empresa de Paranavaí que produz o suco concentrado de laranja principalmente para exportação.
As peças foram entregues pela assistente social Flávia de Oliveira, e o técnico de segurança no trabalho, Rodrigo Rodrigues, que representaram a empresa. Recebeu as luvas o gerente financeiro do hospital, Marcelo Cripa. Segundo Flávia, a doação das luvas foi “um ato de solidariedade” neste momento em que todos enfrentam grandes dificuldades com a pandemia do novo coronavírus. A Santa Casa é o hospital de referência para a Covid-19 para os 28 municípios da Amunpar.
“Está muito difícil encontrar luvas no mercado. São EPIs essenciais para os profissionais que estão na linha de frente. Por se tratar de uma doença infecciosa há um aumento natural do uso destes equipamentos pelos profissionais. Uma das nossas maiores dificuldade é em relação luvas. A outra é de máscaras cirúrgicas. Por isso esta doação da Citri é muito importante para o hospital. Em nome da diretoria, agradecemos a generosidade da direção da empresa”, diz o gerente financeiro do hospital, Marcelo Cripa.
A doação das luvas não foi a primeira iniciativa comunitária da Citri nesta época de pandemia. Sensibilizada para a questão de perda de renda de trabalhadores informais, a empresa doou 25 cestas básicas para a Creche Pequeno Semelhante, localizada na Coloninha do Jardim São Jorge “para atender famílias em situação de vulnerabilidade social agravada com a pandemia”, segundo explica a assistente social Flávia Oliveira. da empresa