O que temem, a “imprevisibilidade” de Mourão, ou o clamor da sociedade?

Publicado em 02 de maio de 2020

É um massacre!

Apenas algumas páginas do site O Antagonista dão uma ideia do massacre que Bolsonaro está enfrentando. Notas e notícias dos principais veículos e depoimentos de personagens conhecidos têm preferência, contudo, qualquer um que se disponha a denegrir a imagem do presidente ganha espaço e notoriedade.

O bombardeio é diuturno e sem trégua.

No princípio a pancadaria era capitaneada, de maneira tímida, pela Folha & Globo que, após lutarem bravamente pela derrota de Bolsonaro nas urnas, perderam as benesses até então “garantidas” pelos governos anteriores. Com o passar do tempo, o jogo foi ficando mais escancarado e contaminando aos poucos parte da opinião pública, dando voz e vez a desafetos & adversários e influenciando outros veículos de comunicação. Seria este o caso de O Antagonista, que um dia apoiou e defendeu o governo de Jair Bolsonaro, e de um tempo para cá abre espaço até para Lula, a quem esculhambou e de quem até escarneceu, por muito tempo?

Convenhamos: no caso de um canal de televisão, melhor perder o respeito do povo que perder o direito à renovação da concessão.

Para ser breve, já o assunto é de pleno domínio público, é importante destacar que parte expressiva do Legislativo e da alta cúpula do Judiciário, por motivos óbvios, apoia esta “cruzada”.

Como também é de domínio público, a personalidade forte, temperamento reativo e indignação de Bolsonaro já ofereceu elementos mais que suficientes para um “belo” processo de impeachment, e, com suporte do Congresso e do Judiciário.

O povo brasileiro e o resto do planeta sabe muito bem o que, todos eles, desejam, e porque desejam.

Como disse um jurista um dia destes: “Seria mamão com açúcar”.

Então, porque vacilam, o que temem?

“Entre negociar com um Bolsonaro fraco e um Mourão imprevisível, os deputados preferem o primeiro. Mourão é o seguro-impeachment de Bolsonaro” – disse Thomas Traumann, ex-chefe da Comunicação de Dilma Rousseff, neste final de abril.

Será a “imprevisibilidade” do General Mourão, ou o clamor da sociedade?

Por Chico Ramos

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