As nomeações dos novos ocupantes do cargos de ministro da Justiça e Segurança Pública e de diretor-geral da Polícia Federal (PF) foram publicadas no Diário Oficial da União na madrugada desta terça-feira (28). As vagas foram ocupadas, respectivamente, por André Luiz de Almeida Mendonça, ex-advogado-geral da União, e Alexandre Ramagem Rodrigues, que era diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Mendonça foi substituído pelo ex-procurador geral da Fazenda Nacional, José Levi Mello do Amaral Júnior. O presidente Jair Bolsonaro bateu o martelo sobre o substituto de Sérgio Moro na tarde dessa segunda (27/04), após se reunir com Mendonça e também com o ministro-chefe da Secretaria-GEral da Presidência, Jorge Oliveira, que até então vinha sendo considerado o candidato mais forte para a vaga. Bolsonaro trabalhou com uma lista de nomes, de dentro e fora do governo, mas bateu o martelo na opção “da casa”, ou seja, da própria equipe.
Evangélico, Mendonça é considerado extremamente leal, mas não tão íntimo da família Bolsonaro. Além disso, tem mais trânsito fora do governo do que o presidente. Como advogado-geral da União, ele conta, por exemplo, com mais acesso a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).