Se o cliente não se sentir seguro, ele não entrará na empresa, alerta ACIAP Mulher

Publicado em 07 de abril de 2020

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A presidente da ACIAP Mulher, antigo Conselho da Mulher Empresária, Denise Pierin, afirmou nesta terça-feira (07), véspera do dia em que decreto da Prefeitura de Paranavaí vai flexibilizar a abertura do comércio local – fechado desde o dia 20 de março, por conta da pandemia do Covid-19 – que os lojistas devem transmitir segurança aos clientes de que todas as medidas para evitar o contágio do novo coronavírus foram adotadas. “Se o cliente não se sentir seguro pelas medidas protetivas que o estabelecimento segue, não vai entrar ou não vai permanecer por tempo suficiente para realizar a compra”, diz ela.

No último dia 28, quando o Comitê de Operação de Emergência (COE), que está debatendo e decidindo formas de evitar a proliferação do coronavírus, acenou com a possibilidade de autorizar a reabertura do comércio, as empresárias promoveram uma videoconferência para debater medidas que poderiam ser adotadas pelos lojistas para limitar a contaminação com a doença. Elas concluíram que há necessidade de, independentemente de exigências ou não das autoridades sanitárias, promover alterações para garantir a salubridade do ambiente.
Entre as sugestões levantadas estão limitar acesso dos clientes aos produtos e a liberdade de trânsito ou quantidade de clientes dentro da loja; se possível, criar corredor de fluxo sanitizante por onde o cliente entra; sinalizar o chão com marcas indicativas de afastamento seguro em filas e guichês de atendimento; e utilizar obstáculo para criar distanciamento entre colaborador e cliente.
As empresárias sugerem, ainda, a criação de barreiras sanitárias nos locais de maior fluxo como: na entrada e no caixa da empresa. Estas barreiras se constituiriam em manter um pano molhado com cloro na entrada da loja para limpeza dos calçados; com frequência passar pano com cloro no estabelecimento; visualizar em quais locais seria inteligente disponibilizar o álcool para limpeza das mãos; disponibilizar álcool na entrada do estabelecimento orientando o cliente a limpar as mãos antes de entrar e no caixa, além do imprescindível uso de máscaras por toda a equipe
A presidente da ACIAP Mulher lembra que a pandemia exige mudanças de comportamentos e hábitos e sugere aos empresários que façam muitos treinamentos, pois “velhos hábitos custam a sumir e precisam de lembretes diários”. Entre estes hábitos destaca as formas de cumprimentos, que agora deve ser sem tocar o cliente e o distanciamento recomendado pelos órgãos de saúde entre os companheiros de trabalhos e entre os colaboradores e os clientes. “O distanciamento físico entre as pessoas é essencial, faça acontecer”, reforça ela.
Na ocasião da reunião entre as empreendedoras, a ACIAP Mulher chegou a editar um documento intitulado “Desafios do Negócio de Tempos de Coronavírus”. Nele, lembra Denise, há recomendações inclusive para o trajeto entre a residência e o trabalho e o retorno. Especificamente para as mulheres, sugere usar o cabelo preso, evitar joias e bijuterias (são difíceis de higienizar), lembra que a maquiagem será um empecilho para lavar rosto que deve ser higienizado sempre que toca-lo ainda que involuntariamente; evitar acessórios como chapéus e bonés que podem transportar o vírus; bolsas e carteiras devem ser deixadas em casa – levar só o necessário em saco de pano lavável ou plástico descartável; não usar em casa as mesmas roupas e calçados usados no trabalho e lembrar de higienizar com álcool 70% chaves, cartão, documento e celular.

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