Congresso aprovou R$ 2 bi para Fundo Eleitoral, mas o presidente Bolsonaro pode vetar

Publicado em 18 de dezembro de 2019

O Congresso Nacional aprovou nesta terça-feira (17) a proposta orçamentária para 2020 no valor de R$ 2,034 bilhões.
O assunto é controvertido, tanto na sociedade quanto em segmentos da própria política. Para Marcel Van Hattem (Novo-RS) “Campanhas têm que ser mantidas por quem acredita na política e na democracia, por pessoas que apoiam os candidatos, e não pelo povo, que já paga muito imposto e vê pouco resultado nos serviços públicos”.

Mas, como diz o ditado polêmica pouca é bobagem.

Segundo o Metrópolis o presidente Bolsonaro  deu a entender nesta quarta-feira (18), na saída do Palácio da Alvorada,  que pretende vetar o aumento do Fundo Eleitoral com o objetivo de não permitir que PT e PSL recebam cerca de R$ 200 milhões cada um para a campanha no próximo ano.

Bolsonaro teria argumentado: “Olha, o fundão do ano passado foi de R$ 1,7 bilhão. O meu partido, o PSL, pegou R$ 10 milhões disso daí. Eu não usei nada e eu estou sendo acusado de abuso de poder econômico. Você acha que tem que vetar ou sancionar os R$ 2 bilhões? Vamos supor que esteja aprovado. O PT vai ganhar R$ 200 milhões para fazer campanha para eles. O pessoal daquele PSL também, que mudou de lado, vai pegar R$ 200 milhões”.

Para o deputado Rubens Bueno, (Cidadania) que votou pela redução do fundo de financiamento campanha, “Desde o início nosso partido considerou exagerado o montante previsto para o financiamento. Na última eleição já constatamos que é possível fazer uma campanha com menos recursos e sem ostentação. Quem faz um trabalho correto, quem está sempre em contato com a população não precisa de um orçamento milionário para se eleger”.

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