Paranavaí poderá ter mais três usinas fotovoltaicas

Publicado em 16 de dezembro de 2019

Sociedade-CivilPelo menos mais três instituições estão interessadas em instalar usinas fotovoltaicas em Paranavaí para produzir energia elétrica que atenderá outras unidades destas mesmas organizações. As interessadas são a Seção Judiciária do Paraná da Justiça Federal, a Secção do Paraná da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR) e a Universidade Estadual do Paraná (Unespar), que tem sua Reitoria em Paranavaí e oito campus em seis cidades diferentes.

A informação é do produtor rural Demerval Silvestre, um dos coordenadores da Sociedade Civil Organizada de Paranavaí e Região e diretor do Sindicato Rural de Paranavaí. Segundo ele, se as instituições confirmarem a implantação das usinas, o investimento será entre R$ 22 e R$ 25 milhões. Embora a usina não tenha capacidade de gerar empregos, ela fortalece economicamente o município. Isto porque a energia gerada na cidade impacta positivamente na cota de ICMS recebido pelo município, já que parte deste imposto retorna à cidade de origem, a partir do segundo ano do início da geração.

Segundo Silvestre, as instituições buscam definir áreas para a instalação da usina. Uma das áreas cobiçadas fica exatamente ao lado da subestação da Copel, o que evitaria a necessidade de linha de transmissão a partir da usina geradora para jogar a energia no sistema.

Mas há uma opção certa: o próprio campus da Unespar em Paranavaí dispõe de área que, pelos cálculos iniciais, seria suficiente para atender a necessidades das três usinas. Esta é uma possibilidade que, segundo o coordenador da Sociedade Civil, está em estudo.

Silvestre informa que, em relação à Unespar e a Justiça Federal, as lideranças comunitárias de Paranavaí começam a trabalhar junto a deputados federais visando sensibilizá-los a colocar emendas ao Orçamento Geral da União (OGU) destinando recursos para a viabilização das respectivas usinas fotovoltaicas. “A rigor estas instituições não têm os recursos para fazer estes investimentos. Então, vamos apoia-las, tentando junto aos deputados emendas que viabilizem estas novas usinas”, disse ele.

SEGUNDA SUBESTAÇÃO – Por outro lado, Demerval Silvestre disse que há uma preocupação generalizada em Paranavaí e alguns municípios da região com a falta e a oscilação da energia elétrica fornecida pela Copel. “Muitas indústrias estão reclamando”, informou.

A questão poderia ser resolvida com uma segunda subestação da Copel na cidade. A sociedade chegou a se mobilizar neste sentido e a estatal informou que viria um “linhão” para a cidade. Só que agora “descobrimos que este linhão é apenas um reforço no que já existe. Não virá mais energia para evitar as oscilações e atender a demanda. Por isso, vamos retomar nossos contatos com a Copel para tentar uma solução para o problema”, anuncia o coordenador da Sociedade Civil.

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