A lavagem de dinheiro, para a PF, teria ocorrido com a utilização da cervejaria Petrópolis e das distribuidoras de bebidas como empresas interpostas do Grupo Odebrecht, de modo a ocultar e dissimular a origem, dar lastro e legitimar o recebimento valores indevidos no valor total de R$ 350 mil permitir que fossem inseridos licitamente no sistema eleitoral legal.

Relator do caso, o ministro Edson Fachin deu prazo de 15 dias para que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, decida se oferece ou não denúncia.

O prazo estipulado por Fachin, no entanto, não precisa ser cumprido por Raquel Dodge. O despacho de Fachin ocorre  em meio ao processo de sucessão da PGR, sendo que Dodge conta com Maia como um dos principais articuladores de sua recondução.

Os investigadores consideraram na linha de investigação os codinomes que são apontados como os que eram usados por ex-executivos da empreiteira para identificar Maia (Botafogo e Inca) e seu pai, o ex-prefeito do Rio César Maia (Désposta).