Oncologia: entre a cruz e a espada

Publicado em 27 de março de 2013

Uma fonte bem informada disse hoje que amanhã, no começo da tarde, o prefeito Rogério Lorenzetti (PMDB) e o deputado Teruo Kato (PMDB) vão conversar com diretores da APDE e líderes do movimento pró-tratamento da oncologia em Paranavaí. A conversa estaria marcada para às 14 horas, no gabinete do prefeito.
No encontro, o prefeito deve dizer que, oficialmente, o movimento não se apresentou a ele e nem pediu a sua ajuda. Sequer foi convidado para as reuniões. Deve esclarecer, ainda, que jamais recebeu qualquer pedido de audiência por parte do movimento. E que recebeu o diretor da UOPECCAN (União Oeste Paranaense de Estudos e Combate ao Câncer) em seu gabinete, pois o mesmo solicitou uma audiência.
Feitos os esclarecimentos, o prefeito deve questionar se o Hospital Santa Rita de Maringá tem compromisso de instalar em Paranavaí uma clínica oncológica, já que a UOPECCAN tem este interesse, só que, inicialmente, a referência dos pacientes de Maringá terá que passar para Umuarama.
A coisa é mais ou menos assim: continua a referência em Maringá (mais próximo a Paranavaí) e não há perspectiva de uma unidade de tratamento contra o câncer em Paranavaí. Ou muda-se a referência da oncologia para Umuarama já com compromisso de ter em médio prazo uma unidade de tratamento em Paranavaí.
A questão é: os pacientes estão dispostos a pagar o preço de uma locomoção para uma cidade mais distante para, no futuro, poder fazer o seu tratamento em Paranavaí?
A resposta perece óbvia. Mas somente quem está passando por um tratamento tem e noção exata se o preço para ter uma clínica oncológica em Paranavaí vale esta sacrifício.

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