Na visão de Merval Pereira, “O combate à corrupção e ao crime organizado, que se intensificou no país com a Lava Jato, entra agora, cinco anos depois, talvez na sua mais sensível etapa. Como aconteceu na Itália das Mãos Limpas, interesses diversos se uniram para tentar colocar limites à ação dos procuradores de Curitiba. Uns com o intuito precípuo de não serem alcançados, ou conseguir a anulação das condenações, outros preocupados com supostas transgressões legais praticadas no que um dos seus mais contundentes adversários, o ministro do Supremo Gilmar Mendes chama de ‘o Direito de Curitiba’. Muitos, usando a segunda razão como escusa para atingir o primeiro objetivo.”