“não diferem daquelas que juízes têm normalmente com advogados,
delegados e procuradores em seus gabinetes”
Segundo reportagem de O Globo, para o procurador Marco Antônio Ferreira Lima, de São Paulo, as conversas roubadas de Sergio Moro e Deltan Dallagnol “não diferem daquelas que juízes têm normalmente com advogados, delegados e procuradores em seus gabinetes”. E que, “Para qualquer tipo de nulidade tem que se demonstrar onde está o prejuízo. Onde estaria o prejuízo nessa conversa? Onde ela compromete a parcialidade do juiz? Onde contamina as outras provas?”
O juiz dar-se-á por suspeito se tiver aconselhado qualquer das partes (Art. 254 do Código Penal).
Decisão proferida por um juiz suspeito é causa de nulidade absoluta (Art. 564 do Código Penal).