ACIAP pede ajuda para a Santa Casa

Publicado em 15 de maio de 2019

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Uma das principais ferramentas de atração de pessoas da região para Paranavaí, além de ser o maior, mais importante e único hospital da região com Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a Santa Casa está precisando de ajuda da população. “Para se ter uma ideia da importância da Santa Casa para a economia do município, basta lembrar que o hospital gera hoje 570 empregos”, disse na manhã desta terça-feira (14) o diretor geral administrativo da instituição, Héracles Alencar Arrais, durante reunião da Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí (ACIAP), onde é vice-presidente para assuntos de Saúde.

“O hospital está lotado, mais de 80% dos leitos estão destinados ao SUS. Isto significa que o déficit da Santa Casa está aumentando, porque quanto mais atende o SUS, mas prejuízo dá”, disse o administrador, em referência a tabela defasada do SUS. “Por isso, a Santa Casa precisa do apoio da sociedade”, continuou.

O presidente da ACIAP, Maurício Gehlen, que também é diretor do hospital, lembrou que a Santa Casa tem uma importância fundamental para Paranavaí, por ser uma unidade de referência em saúde e também para a economia do município. “A Santa Casa atrai muita gente da região, que acaba comprando na cidade. Veja o comércio no entorno do hospital, como está se fortalecendo”, sublinhou Gehlen. “É obrigação nossa ajudar porque se ficar doente o primeiro socorro é aqui. Apelamos aos nossos diretores e associados que ajudem o hospital”, completou.

O apelo imediato é para que a população participe do 3º Mega Show de Prêmios, que vai distribuir R$ 50 mil em dinheiro entre os ganhadores das sete rodadas. A promoção será no próximo domingo, dia 19, às 14 horas, no CTG Fazenda Velha Brasileira. A cartela custa R$ 30 e como a conferência é feita por computador, fica dispensada a presença de quem adquirir a cartela. O ganhador será informado por telefone.

Arrais disse que a arrecadação com este show de prêmios será destinado à continuidade das obras da nova UTI. “Temos um déficit de leitos de UTI. Esta obra, além de minimizar esta demanda vai também ajudar financeiramente a Santa Casa, já que este é um dos poucos serviços do SUS que dá algum lucro”, disse ele. Também será possível agilizar as cirurgias eletivas cujo protocolo exijam UTI no pós-operatório.

O Show de prêmios vai distribuir R$ 50 mil em dinheiro. Serão sete rodadas. O primeiro prêmio será de R$ 30 mil; o segundo e terceiro prêmios serão de R$ 5 mil; o quarto e quinto prêmios serão de R$ 3 mil; e o sexto e o sétimo serão de R$ 2 mil.

TRANSIÇÃO – O gestor da Santa Casa disse que os recursos financeiros para a compra de equipamentos e móveis para a Unidade Morumbi estão assegurados. “Houve uma certa complicação porque aconteceu a transição de governo. Mas agora já começou a clarear”, explicou. O Governo quer saber como vai ser a gestão desta unidade. “Então estão conversando a Santa Casa, os 28 municípios do Consórcio Intermunicipal de Saúde e o Governo do Estado. E está indo muito bem as conversas”, adiantou.

A direção da Santa Casa não tem hoje a mesma autonomia que tinha há quatro anos para disponibilizar leitos. “Não somos nós que regulamos isso. É a central de leitos. Para vocês terem, uma ideia, se um funcionário nosso precisar ser internado, ele terá que procurar o P.A. e aguardar vaga. Sofremos muita pressão, mas é assim que funciona”, explicou Arrais.

VALE DO SILÍCIO – A pedido do presidente Gehlen, o vice-presidente da ACIAP Rafael Benjamin Cargnin, fez um breve relato da viagem de trabalho que fez ao chamado Vale do Silício, a região da baía de São Francisco, na Califórnia (EUA).

Ele disse que foi um rico treinamento, porque ficou claro que os empresários não podem ser constituir numa barreira para a inovação. “A tecnologia está avançando e vai avançar mais”, disse ele, acrescentando no entanto, que esta nova realidade não significa desemprego. “O que vimos lá (no Vale do Silício) é que nossos netos vão trabalhar em empregos que ainda não existem hoje”, comparou.

“Temos que estar abertos a inovação. Temos que nos reinventar. Não adianta querer barrar o e-commerce, por exemplo. Temos que nos adaptar a ele”, alertou Cargnin

 

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