pede absolvição sumária e não se apresenta
O ex-secretário de Infraestrutura e Logística, Pepe Richa, irmão do ex-governador Beto Richa, acaba de endereçar ao juiz da 13.ª Vara Criminal de Curitiba, Fernando Fischer, “Resposta à Acusação” de que teria cometido os crimes pelos quais foi acusado pelo Ministério Público Estadual no âmbito da Operação Rádio Patrulha. Alega inocência e contesta a competência do juiz para intimá-lo a se apresentar na condição de réu da Ação Penal a que deve responder.
Pepe está em lugar incerto e não sabido há pelo menos um mês e nunca foi encontrado pelos oficiais de justiça encarregados de tomar sua assinatura nos termos da citação, mas curvou-se à notificação finalmente assinada por sua esposa, da juíza federal Morgana Richa, para se considerar intimado. Ela não informou, porém, o paradeiro do marido. E nem ele marcou data para comparecimento, pois se nega a tanto enquanto não a justiça não decidir sobre a absolvição sumária que requereu.
A defesa do ex-secretário afirma a existência de irregularidades no processo. Considera que as delações que o incluíram no rol dos acusados são inidôneas, não traduzem a verdade dos fatos e, por fim, contesta a legitimidade da 13.ª Vara Criminal para processá-lo. No entendimento dos seus advogados, não deveria ser automática a prevenção de Fernando Fischer como juiz da causa e que deveria ter ocorrido sorteio entre as diversas varas judiciais.
Leia a Resposta à Acusação de Pepe Richa:
CONTRAPONTO