Só temos influência

Publicado em 04 de outubro de 2018

direta na eleição de deputado estadual e federal, diz Lorenzetti

RogérioO ex-prefeito de Paranavaí e candidato a deputado federal Rogério Lorenzetti (PSD) chamou a atenção, nesta quinta-feira (04), para o poder do eleitor da região. “Se nossa região quiser, ela pode eleger deputado federal e até dois estaduais. Mas se somarmos todos os nossos votos, a influência na eleição para o Senado, Governo e Presidência é muito pequena”, disse. Ele também desmentiu que tenha decidido seu voto para a presidência da República.

Ao falar sobre o poder de influência de Paranavaí e região numa eleição, o ex-prefeito lembrou que a cidade tem pouco mais de 62 mil eleitores aptos a votar e a região da Amunpar cerca de 205 mil eleitores. Estes números – explicou –, que ainda tem 20% de brancos e nulo, representam muito pouco nas eleições presidenciais, para o governo e para o Senado.

Para se ter uma ideia, em 2014, Dilma Rousseff venceu Aécio Neves por uma diferença de 3,5 milhões de votos e foi considerada pequena. No entanto, perto do que a região tem de votos, é gigantesca a diferena; No msmo ano, no Paraná, que tem cerca de 7,8 milhões de votos, Beto Richa venceu Roberto Requião com uma diferença 1,6 milhão, já Álvaro Dias teve uma diferença e 3,5 milhões em relação ao segundo colocado na corrida para o Senado.

“Onde a região tem poder de decisão mesmo é na escolha dos deputados estaduais e federais. Para eleger seus deputados, a região não precisa da ajuda. Ela tem potencial para eleger seus representantes em Curitiba e Brasília”, explicou ele.

“O eleitor tem que ter a consciência de que ao votar para um candidato de fora está prejudicando sim os candidatos regionais. Nosso Colégio Eleitoral é suficiente para eleger os deputados, mas pequeno se considerarmos o Paraná todo”, sublinhou Lorenzetti.

O último deputado federal com domicílio eleitoral em Paranavaí foi Dionísio Dal-Prá, então no PFL (hoje DEM), que em 1986 obteve 44.329 votos. “Naquela ocasião, os eleitores direcionaram seus votos para um candidato da região”, lembra-se. “Eu apoiei e votei no Dionísio, por entender que a região precisa ter um representante em Brasília e, se possível, até dois na Assembleia legislativa. Temos potencial para isso”, relembrou Lorenzetti.

O candidato à Câmara Federal citou também que a pulverização de votos é outro empecilho para que a região retome sua representatividade em Brasília. “Temos que votar em candidatos viáveis. Não adianta tentar se iludir. Todos sabem quem são os candidatos viáveis a estadual e a federal”, disse ele.

O ex-prefeito também desmentiu que já tenha definido seu candidato a presidente da República. “Mente quem diz que sabe em quem vou votar para presidente. O que está acontecendo é mais uma jogada suja dos meus adversários. Eles vão em apoiadores do Bolsonaro e dizem que vou votar no Haddad. Depois, as mesmas pessoas, disseminam entre os eleitores do Haddad que vou votar no Bolsonaro, numa flagrante tentativa de me desestabilizar entre estes eleitores. Mas eu ainda não decidi e quando decidir, em respeito aos eleitores de todos os candidatos a presidente, não devo revelar em quem votarei”, enfatizou.

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