Segundo levantamento feito pela USP com manifestantes do #EleNão em protesto contra Jair Bolsonaro no no Largo da Batata, último sábado, em São Paulo, publicado pela BBC Brasil, 80% dos entrevistados se identificaram como de esquerda, 8% como de centro-esquerda e 1% de direita.
O estudo da USP também mostrou que 34% eram do PSOL e 30% do PT. Apenas 3% afirmaram ser simpatizantes do PDT e 2% da Rede.
Aponta ainda que a maioria dos manifestantes do #EleNão eram brancos, ricos e de esquerda, sendo 86% cursando a faculdade ou diplomados em curso superior, 57% com renda familiar de 5 a 10 salários mínimos e 26% mais de dez salários mínimos.
Então piorou para O Coiso. Pois seu eleitorado é branco, com curso superior e com renda alta. Se esta parcela se põe agora contra, vai lhe sobrar o que?
Concordamos que Bolsonaro precisa ser derrotado. Aliás nenhuma candidatura tem denunciado tão firmemente esse candidato quanto o PSTU. Também temos acordo com os que falam que negros, pobres, mulheres e LGBTs que votarem em Bolsonaro estarão votando contra si próprios.
Contudo, afirmamos, sem meias palavras, que votar em Haddad (PT), Ciro (PDT), Marina (REDE), Alckmin (PSDB), significa votar também pela continuidade do genocídio e do encarceramento negro, do feminicídio e da lgbtfobia, que cresceram absurdamente nos últimos anos em que todos esses candidatos e seus partidos estiveram no poder.