do Bem Paraná, com informações do Estadão
O contador Dirceu Pupo Ferreira, homem de confiança dos negócios imobiliários da família de Beto Richa, é suspeito de tentar atrapalhar as investigações de corrupção, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro que levaram o ex-governador e candidato ao Senado pelo PSDB à prisão na última semana, junto com familiares e aliados. Todos foram soltos entre sexta-feira (14) e sábado (15), por ordem do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O procurador Leonir Batisti, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), afirmou no sábado (15) que uma possível testemunha, um corretor de imóveis, foi procurado por integrantes do grupo de Richa, cientes de que uma investigação estaria ocorrendo, para que ele não contasse a verdade sobre um pagamento de R$ 1,4 milhão em dinheiro envolvendo salas de um edifício comercial em Curitiba.