Prefeitura quer apoio da iniciativa privada

Publicado em 01 de novembro de 2017

A Prefeitura de Paranavaí enviou nesta semana à Câmara Municipal Projeto de Lei que pretende modernizar e flexibilizar os investimentos no setor público. A Lei vai permitir parcerias entre a iniciativa privada com o Poder Público, visando a execução e manutenção de melhorias urbanas, ambientais e paisagísticas, bem como a conservação de áreas municipais.
Se aprovada a lei, o empresário que quiser fazer uma parceria com a Prefeitura poderá doar lixeiras, placas de nomes de rua, pontos de ônibus, equipamentos decorativos de vias e praças públicas, e executar serviços de zeladoria e reforma de praças, canteiros, prédios públicos e outros espaços públicos.
A Parceria Público Privada (PPP) é vista pelo prefeito KIQ como uma importante iniciativa para que empresários possam participar e ajudar a administração. “Precisamos de leis modernas que permitam parcerias entre a Prefeitura e empresas privadas. Muitos ficam esperando e questionando as obras que vamos fazer na cidade, mas esquecem de que medidas como esta são tão importantes quanto um novo equipamento público. Vamos construir o que acharmos necessário, mas também vamos fazer de Paranavaí uma cidade que acompanha o desenvolvimento em todos os setores da sociedade”, afirmou.
A transparência do processo de efetivação da cooperação com a iniciativa privada se dará mediante a participação da Câmara Técnica de Urbanismo do Conselho de Desenvolvimento de Paranavaí (Codep), pela seleção pública dos projetos de cooperação, permitindo a participação de qualquer interessado. “Todo processo será feito de maneira transparente, como tudo o que fazemos na Prefeitura. É mais uma iniciativa que vai nos equiparar às grandes prefeituras do país”, ressaltou KIQ.

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4 comentários sobre “Prefeitura quer apoio da iniciativa privada

  1. Modernizar, flexibilizar o quê? Como assim?

    Uma chefia de administração municipal é eleita para resolver TODOS os problemas da comunidade, e não para ‘TERCEIRIZAR’ parte alguma deles sob sua responsabilidade.

    Muito antes de qualquer projeto político individual ou de grupo que seja para desenvolver a cidade, independentemente de crises econômicas (em geral criadas pela política partidária que reflete diretamente na política econômica do país), o empresariado já participa ativamente do progresso de nossa cidade desde sua fundação, gerando riquezas, rendas, empregos e contribuindo em cada uma dessas situações com o erário municipal (estadual ou federal) através dos seus impostos, taxas, contribuições, etc., e que todos sabemos, nunca foram poucos neste país. Muito ao contrário; cada ano aumenta mais!

    O grande desafio de toda administração pública é ter a criatividade para reduzir os custos e despesas e com a diferença gerar benefícios diretos para a população segundo o que esta espera da administração. Entretanto, isto tem de acontecer sem onerar empresários e indiretamente aos empregados, porque empresário com a corda no pescoço se torna ‘demitidor’ por natureza, para sobreviver.

    Sabemos que a tarefa não é mole para ninguém, e é justamente por isso que se exige competência e anterior conhecimento de causa a quem se dispõe a administrar coisa pública. É chegado o momento de a administração oferecer e não de pedir nada ao empresariado de um modo geral.

    E não se pense apenas nos grandes empresários que podem contribuir com muito, mas que são poucos. Pense-se na maioria, os que têm pouco a contribuir porque ainda lutam duramente para manterem suas portas abertas. Fugir do afogamento em alto mar usando carona em barco alheio é fácil; o duro é ter de aprender a nadar com os próprios braços e pernas na hora do sufoco.

    Todo apoio da iniciativa privada para uma entidade pública que por lei não pode fazer o mesmo em agradecimento à iniciativa privada, é provável fator gerador de alguma forma velada de corrupção em algum instante da vida. Não há garapa de graça na garapeira. É da essência do mundo capitalista. Sejamos realistas.

  2. Isso já parece o ‘efeito Dória’… Vai entregando parcelas cada vez maiores dos bens públicos à Iniciativa Privada… Isso aqui ficou meio vago… “… e executar serviços de zeladoria e reforma de praças, canteiros, “prédios públicos” e outros espaços públicos.” Zeladoria poderia chegar à gestão de toda a área de ‘serviços’ de uma Escola, por exemplo, como a limpeza, manutenção, serviço de merenda e até a parte burocrática na gestão.

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