Pois é.
E se Eduardo Cunha botar a boca no trombone?
Segundo a Época, “… o PMDB cobrou R$ 40 milhões do PT para apoiar a chapa de Dilma”.
Vai complicar. Sérgio Machado já contou esta história há quaro meses. Que o “acordo” foi costurado na casa de Renan Calheiros, e os beneficiários seriam Renan, Jader Barbalho, Eunício Oliveira, Vital do Rêgo, Eduardo Braga, Edison Lobão, Valdir Raupp e o nosso senador Roberto Requião. Que quando a bancada do PMDB na Câmara soube da doação, Michel Temer foi pressionado a reassumir a presidência do PMDB para conter a revolta e “controlar a destinação dos recursos”.
O assunto também foi denunciado pela Folha de S. Paulo em 2014, quando “… Renan Calheiros costurou o recebimento de uma ajuda de campanha de R$ 35 milhões”.
Segundo O Antagonista, Cunha não disse à Época de onde saiu o dinheiro, mas, segundo ele o dinheiro saiu da JBS, com o envolvimento pesado de João Vaccari.
Diante do “perigo” o projeto que anistia o caixa dois caminha a passos largos, inclusive com o apoio de Michel Temer.
È o que Lucio Vieira Lima, seu preposto na comissão disse a Veja:
“Caiu a ficha para todo mundo que isso aí (a Lava Jato) vai pegar todos os partidos e que é preciso fazer alguma coisa.”
“… nem mesmo a ditadura invadiu o Congresso”, disse senador à Folha de S. Paulo.
Para O Antagonista “Os senadores comandados por Renan Calheiros, que abusaram de sua autoridade para sabotar a Lava Jato, querem aproveitar a prisão dos capangas do Senado para aprovar o projeto sobre o abuso de autoridade”.
Estamos ou não estamos fritos?