Proteção à Vida

Publicado em 11 de outubro de 2016

Guarda Municipal aponta avanços
e explica funções em reunião na Aciap

GM-balançoApós 8 meses da instituição da Guarda Municipal (GM) em Paranavaí, parte da população ainda tem dúvidas sobre a atuação dos guardas na cidade. Procurando esclarecer dúvidas e informar os cidadãos, comerciantes e líderes de Paranavaí, a reunião mensal da Diretoria da Associação Comercial de Paranavaí (Aciap), realizada nesta terça-feira (11), contou com a participação do secretário de Proteção à Vida, Patrimônio Público e Trânsito, Airton de Melo Gonçalves, e do Diretor da GM, Rogério Clemente, que explicaram as funções da guarda e apontaram os avanços desde o início dos trabalhos.

“A Guarda Municipal veio para contribuir com a segurança pública de Paranavaí. Juntamente da Polícia Civil e Militar, a GM é mais uma ferramenta para ajudar a nossa população. É inegável mediante inúmeros atendimentos o quanto os guardas fizeram bem a cidade, ajudando os policiais em seu trabalho diário. Um dos principais enfoques é a proteção aos prédios públicos, mas as patrulhas não são limitadas a esse tipo de situação. Com base na Lei Federal 13.022/2014, os guardas também podem atuar no trânsito. Eles não são designados para aplicarem multas, mas no decorrer das patrulhas diárias eles identificam muitas infrações, e como são amparados por lei, as cumprem rigorosamente. Temos costumes em nossa cidade que são prejudiciais: vários motoristas estacionam em cima das calçadas e não respeitam as leis de trânsito no período noturno. Como os agentes de trânsito trabalham em expediente comercial, a noite muitos se aproveitam. São muitas transgressões, mas a GM trabalha 24 horas por dia e está atuando para coibir qualquer infração. Não é o nosso principal foco, mas não podemos fechar os olhos e deixar infratores agirem normalmente”, explicou Melo.
Além de relatar o que a GM já fez pela cidade, Melo afirmou que a secretaria já trabalha para organizar os serviços na próxima gestão. “Temos projetos para um futuro próximo e estamos deixando tudo documentado para que a equipe do próximo prefeito possa executar aquilo que não tivemos tempo de fazer. Trabalhamos com a possibilidade do aumento do efetivo para 50 guardas até o final da próxima gestão e a fixação de três módulos em parceria com a Polícia Militar. Também estudamos a instalação de radares móveis em alguns sinaleiros, mas precisamos de recursos e tempo, coisa que não temos mais. Deixaremos tudo organizado para a próxima administração”, frisou.
“Não existe indústria de multas, existe o sentimento de impunidade. A população não consegue entender a necessidade de respeitar as regras e leis de trânsito. Se todos respeitassem os limites, ninguém tomaria multa. O raciocínio é simples, mas infelizmente nem todos conseguem entender. O trabalho da guarda tem sido exemplar e esperamos que continue assim”, disse o vice-presidente do Conselho Comunitário de Segurança Cláudio Miguel de Souza.
Além dos assuntos abordados, o Conselho Comunitário de Segurança entregou ao secretário de Proteção à Vida, Patrimônio Público e Trânsito, quatro capacetes para serem usados pelos guardas nas patrulhas diárias feitas com as motos.
SECOM

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3 comentários sobre “Proteção à Vida

  1. Voltando um pouquinho no tempo correto ? Vou falar da década de 70 para cá quando aqui cheguei como profissional. Tinha o policial de trânsito ( Prado,Aranha,Geraldino,Zé-Guarda,Perin, Cabo Aparecido, Magalhães (pai e filho) e outros que me falha a memória que não consigo lembrar. Naquela época o trânsito era respeitado pois nem condutor de bicicletas andavam sobre as calçadas. Veio o agente de Ditran com boas intenções mas sem o famoso traquejo isto é, não deixam de ser civil. Agora temos a Guarda Municipal formados dentro de um Quartel da Polícia Militar.Eles encorporaram o espírito militar. O que me preocupa é que esses meninos no bom sentido estão desarmados e isso é muito preocupante. No meu tempo não tinha tanto vagabundos como temos hoje. Em relação as multas se você está errado nada mais correto do que ser cobrado não é mesmo ?

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