Em recente artigo, Dom Geremias, bispo diocesano de Paranavaí, conceitua algumas práticas políticas:
“VELHA POLÍTICA: a política do troca-troca de favores, agrados, cargos, licitações viciadas, desvios de verbas, de dinheiro que some nos ralos e a NOVA POLÍTICA: com novas ideias, novas pessoas, novos princípios e novos sonhos, busca do bem comum, exemplar administração dos bens públicos, prestações de contas realistas, etc. A marca desta VELHA POLÍTICA que mais aparece é justamente a CORRUPÇÃO”.
Em um texto sobre a política o escritor Rubem Alves também escreve sobre o que devemos evitar:
“São muitos os políticos profissionais. Posso, então, enunciar minha segunda tese: de todas as profissões, a profissão política é a mais vil. O que explica o desencanto total do povo, em relação à política. Guimarães Rosa, perguntado por Günter Lorenz se ele se considerava político, respondeu: “Eu jamais poderia ser político com toda essa charlatanice da realidade…”
Infelizmente, na campanha política e na guerra, a primeira vítima é a verdade. No afã de obter votos, candidatos que não têm muito o que mostrar em termos de realizações pessoais sejam como gestores públicos ou privados, passam a fazer da crítica fácil e inconsistente, um argumento de campanha. Propõem algumas obras e ações sem dizer como fazer as mesmas ou mantê-las.
Adeptos da “velha política”, alguns por interesse próprio atrás de cargos ou benesses, outros promovendo pequenas “vinganças” contra quem acham que os prejudicou ou não preencheu suas expectativas em relação à administração da cidade, criticam de forma superficial, dando sua versão sem apresentar números (até porque eles desmentiriam o que dizem).
Quando no poder, muitos dos que criticaram e ainda criticam foram adeptos da velha política que tanto mal fez a nossa cidade e ao país. Um novo tempo, instalado a partir de 2009, implantou práticas políticas novas, valorizando a gestão pública e deixando velhas práticas fisiológicas para trás. O resultado, visível a todos e referendado pelos números obtidos, propiciou um desenvolvimento inédito na história recente de Paranavaí.
O combate à corrupção foi e está sendo uma constante, através de ações normativas, punição exemplar aos desvios praticados e transparência dos atos administrativos, valorizando servidores capacitados que ajudaram a fazer acontecer uma gestão diferenciada na nossa cidade.
Nestas eleições, o eleitor não deve se deixar enganar novamente, rejeitando pelo voto aqueles cujo passado os condena, e valorizando boas propostas, com pessoas íntegras e de capacidade para implantá-las.
Artigo de Rogério J. Lorenzetti, publicado no Diário do Noroeste