Jogral das delações premiadas tem cheiro de pizza

Publicado em 23 de agosto de 2016

Pois é!
A Veja disse que, em delação já assinada, Léo Pinheiro teria entregado o ministro Dias Toffoli..
“Irritado” pelo vazamento da informação, e prováveis pressões do STF, Janot suspendeu a negociação de Léo Pinheiro e outros executivos da OAS.
Analisando a reportagem, O Globo disse a Veja não disse que Léo Pinheiro havia se comprometido a acusar Dias Toffoli, que a chamada da capa da revista “Empreiteira delata ministro do Supremo” tinha potencial explosivo.
A pergunta agora é: uma vez que também houve vazamentos de conteúdo da negociação da Odebrecht, a delação também será suspensa?A informação mais recente, é que Rodrigo Janot vai “dar um tempo” e reconsiderar o acordo de delação premiada com a OAS.
Fontes confiáveis afirmam que “Janot foi cobrado por ministros do STF, especialmente pelo relator Teori Zavascki, pelas menções a Dias Toffoli – reproduzidas pela Veja” – “não se pode encurralar um integrante da Corte com base em ilações”.
“O recado é claro: a delação só segue adiante sem citações ao STF”.
Gilmar Mendes responsabiliza os procuradores pelo vazamento das informações sobre Toffoli.
“Não quero fazer imputação, mas os dados indicam que a investigação [do vazamento] deve começar pelos próprios investigadores. Estão com mais liberdade do que o normal. (…) Eu diria que o vazamento não é de interesse dos delatores. Acho que é dos investigadores, como tem se repetido em outros casos”, disse à Folha.
Para o Estadão a suspensão da delação de Léo Pinheiro é um recado de Janot para Marcelo Odebrecht e cia, pelo vazamento contínuo de informações pelos funcionários da empreiteira que negociam colaboração com a Lava Jato.
Pode até não ser pizza, mas que tem cheiro, isso tem!

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