APP Sindicato: “tentativa de mobilizar professores e estudantes contra o impeachment”

Publicado em 28 de abril de 2016

Por Fábio Campana
A APP-Sindicato bem que tentou. Convocou um ato em Curitiba para lembrar um ano dos incidentes de 29 de abril na Praça Nossa Senhora da Salete. Este é o pano de fundo, mas a manifestação – de todos de vermelho, conforme pedido da sindicalista Marlei Fernandes – será mais uma tentativa de mobilizar setores do professorado e dos estudantes contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), do ex-presidente Lula e do PT. Tem mais: o sindicato nega, mas mandou produzir panfletos e faixas contra o juiz federal Sérgio Moro e contra a Operação Lava Jato.
Diz-se que a APP está gastando R$ 1 milhão até sexta-feira, 29, no ato em Curitiba. Nesses gastos, de um orçamento de R$ 25 milhões, estão: 200 outdoors instalados por todo o Paraná; inserções de propaganda nas redes de televisão e nas emissoras de rádio; apoio financeiro a documentário sobre os incidentes de 29 de abril; contratação de shows do cantor Pereira da Viola e da banda Detonautas; almoço comunitário para mais de 10 mil pessoas; ônibus para estudantes e professores se deslocarem para Curitiba; panfletos, cartazes e faixas; camisetas; três caminhões; revistas e jornais da APP e de aliados. Suspeita-se que o show do Detonautas é patrocinado com verba federal.
A dinheirama é tanta que a APP ainda não publicou o balancete dos gastos e despesas de 2015. Mas em 2014, a direção do sindicato gastou R$ 100 mil em alimentação. Os professores querem saber porque a APP apoia, com logística e recursos, o MST, o que foi constatado no incidente em Quedas do Iguaçu e no acampamento montado pelo movimento sem terra em Brasília às vésperas da votação do impeachment de Dilma na Câmara dos Deputados. Os professores também querem saber porque a APP correu para protestar contra o juiz Sérgio Moro e contra a Operação Lava Jato assim que a Polícia Federal conduziu coercitivamente o ex-presidente Lula a prestar depoimento em Brasília. O protesto da APP contra Moro e a Lava Jato, em frente da Justiça Federal em Curitiba, está registrado em fotos e vídeos que circularam na imprensa e nas redes sociais.
Os professores também querem saber porque a APP continua apoiando os denunciados na Lava Jato e por esquemas de corrupção na Petrobras como a senadora Gleisi Hoffmann (PT), o marido Paulo Bernardo (PT), José Dirceu (PT), o ex-deputado André Vargas (ex-PT) e todos os financiadores das campanhas petistas que estão presos no Paraná pela Operação Lava Jato.

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3 comentários sobre “APP Sindicato: “tentativa de mobilizar professores e estudantes contra o impeachment”

  1. fomos pulverizados pela app que sempre pensou no seu próprio umbigo. agora é mudança chega de PT

  2. app esta acabada, eles só penson no pt e nada de professores, na verdade querem continuar sempre os mesmos nas tetas.vão gastar o dinheiro dos professoeres que sempre colaboraram com o sindicato e que agora estão todos se afastando.tem gente da app de paranavai que já estão em curitiba desde quarta feira para protesto,seria bom a pm tomar conta de novo. essa marley é pt doente até sem terra em foz do iguaçu ela foi ajudar com-dinheiro dos professores.é uma vergonha vermelha.

  3. Muito me estranha que a camada da qual se diria a mais lida e erudita dentro de uma comunidade – o professor sempre foi referência para o desenvolvimento social, econômico e político da sociedade – se deixe manobrar por uma entidade escancaradamente ligada ao PT, filiada à CUT e manccomunada com o MST, o PSOl, a UNE, todos pelegos do lulodilmismo.
    Pasmo fico ainda quando a maioria da classe não se rebela assistindo a entidade não se espanta quando dona Dilma, a Despreparada, corta no Orçamento da União, 11 bilhões de reais que seriam destinados à tal Pátria Educadora.
    Acordem, professores, recobrem a sua dignidade. Não se deixem manipular pelos aquartelados sob o teto de uma entidade que, lá atrás, era símbolo de respeito, aberta ao diálogo e propositora de soluções e de luzes para a melhoria da qualidade do Ensino, hoje, na rabeira dum ramking de 70 países.

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