Dilma saqueou a Petrobras

Publicado em 07 de abril de 2016

O Antagonista
A Andrade Gutierrez disse que pagou propina a Dilma Rousseff pelas obras do Comperj.
O Valor, nesta quinta-feira, publica que a Petrobras “aprovou investimento de US$ 26 bilhões em uma refinaria e dois polos petroquímicos mesmo sabendo que jamais dariam retorno”.
Um desses polos era o Comperj.
A Andrade Gutierrez disse que passou a pagar propina em 2007.
A reportagem do Valor, baseada em relatório sigiloso da própria Petrobras, explica que Comperj e Rnest “foram inseridas no PAC, concebido em 2007 como uma das principais vitrines políticas do governo federal.
O efeito final dessas obras foi ainda mais devastador para a Petrobras pois os investimentos no Comperj e na Rnest superaram em muito o planejado. Ao fim de 2014, o total gasto nos três empreendimentos passava de US$ 46 bilhões”.
O PAC foi tocado diretamente por Dilma Rousseff.
Ela só existe porque porque participou do saque à Petrobras. A responsabilidade é dela.

Alda - 391x69

Um comentário sobre “Dilma saqueou a Petrobras

  1. Por Luís Nassif, do Jornal GGN – A Andrade Gutierrez sempre foi considerada a principal empreiteira de Aécio Neves. Participou das maiores obras de seu governo, em Minas Geras. Mais que isso, quando enfrentou problemas de caixa, em Belo Monte, fechou um negócio que praticamente liquidou com o caixa da Cemig – empresa do governo mineiro – obrigada a adquirir debêntures emitidas por ela.

    Não se trata apenas de meras propinas, mas de grandes negócios obscuros feitos à luz do dia.

    Nos celulares dos principais executivos da Andrade, a Lava Jato encontrou mensagens de WhatsApp com ofensas pessoais à presidente Dilma Rousseff.

    No entanto, em sua delação premiada, em nenhum momento foi exigido dos executivos da Andrade nenhuma informação sobre Aécio.

    Um dos grandes problemas das discussões jurídicas é se aterem ao genérico, sem análise de caso.

    O que se tem objetivamente com as delações premiadas da Lava Jato:

    Cabe aos procuradores definir o conteúdo da delação, para ser homologada. Ou seja, o delator fica à mercê do julgamento do procurador. Se quiser benefício, tem que dizer o que o procurador quer.

    Haveria o filtro do juiz. Quando os dois se irmanam na mesma posição política, esqueça-se o filtro. Juiz, procuradores e delegados da Lava Jato já deram provas sobejas de que tem lado partidário.

    A delação será encaminhada ao STF para ser homologada. O Supremo vai arbitrar sobre o conteúdo incluído, não sobre o que não foi perguntado.

    Não se pode analisar a delação sob a ótica genérica sem ter clareza sobre suas vulnerabilidades.

    Concretamente, no primeiro caso de uso extensivo, a delação foi utilizada para manipular o jogo político.

    http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/224438/Nassif-Lava-Jato-ignora-ligação-Andrade-Aécio.htm

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.