Milton Taufic Shahin, 77 anos, executivo (dono) do grupo Shahin, investigado na operação Lava jato por gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e beneficiário do propinoduto petroleiro, cansado da maçante rotina abastada, vai passar as festas carnavalescas em terras de Napoleão.
Apenas os bilhetes aéreos, dele e da esposa para Paris, custaram 32 mil reais e a hospedagem, no bairro famoso por ótima gastronomia e lojas famosas, o Triangle D´or no hotel Franklin Roosevelt, na mais requisitada suíte, a Elysées, de 55 metros, ao modesto custo de R$ 13 mil, mais taxas e gorjetas.
Toda essa narrativa, mais para uma sessão de finas ironias, foi transcrita por “comunicado” ao magistrado Sérgio Moro.
Milton não está impedido de sair do País, mas as afrontas feitas por quem é investigado feito ele, possível coautor do famoso empréstimo de Bumlai, leia-se pseudo doação ao PT, é ultrajante para a Nação brasileira.
Cabe ao juiz Moro interpretar e permitir, ou requisitar os passaportes do casal, ou dele, Milton Taufic Shahin.