De modo geral é comprovada a participação da sociedade no controle do combate à dengue. No entanto, basta sair para um breve passeio e se pode comprovar o triste fato de que a falta de educação no trato com o lixo doméstico é gritante; a tal Lei de Gerson atua forte em muitos da população, independentemente do lado da caixa de engraxar sapatos que se encontre o vivente, se engraxate ou freguês!
A possível trilogia epidêmica de hoje em dia – dengue/zika/chicungunha -, via mosquitinho ‘aedes aegypt’, pode fazer muitas vítimas fatais se algo mais não for feito e de imediato.
Se para muitos dos ricos, pobres, regulares e etc., está faltando a conduta civilizada de exterminar, em conjunto com as autoridades sanitárias, o vetor disso, então que se transforme, antes da tragédia anunciada, em puro caso de polícia. Esta é a única forma realmente viável e prática de evitar-se um mal maior.
Tem que ser ‘para ontem’ o ato de criminalizar o descarte mal feito de resíduos orgânicos, recicláveis, entulhos, obras governamentais paralisadas (estas os autênticos paraísos de poças d´água!), obras particulares e de empreendimentos que esperam compradores/moradores, e tantas outras instalações ou situações, até ensinarmos ao colega ao lado ou vizinho que, depois de usar um copo descartável, se deve rasgá-lo para que não se torne ‘maternidade’ de mosquitos.
De nada servem campanhas publicitárias que, infelizmente não colocam em evidência o verdadeiro crime que se comete com a vida alheia, quando não se avalia que toda forma de epidemia é insidiosa, ardilosa e maleficamente inteligente.
Imaginem, leitores e leitoras deste blog, se aqueles que insistem em não limpar seus terrenos ou suas casas, os cidadãos e cidadãs teimosos e/ou indiferentes às campanhas de combate ao ‘aedes aegypt’, serem ‘chamados’ diante das barbas de um carcereiro numa delegacia, apenas para ouvirem da autoridade policial de que forma pagariam a multa, a taxa de capinação e a despesa com tinta para colocar as digitais no papel oficial que é comprado com dinheiro público… Certamente que as conversas e as condutas dos teimosos e/ou indiferentes mudariam de tom.
Porém, enquanto isso não ocorre, é urgentíssimo que se tomem medidas com chances reais de eficácia. Daí a obrigação de TODOS no combate à tríplice praga é sim CASO DE POLÍCIA!
Pois é. O povo vê a presidente na tevê falando sobre a batalha contra o aedes e no outro dia, essa mesma tevê mostra criadouro do mosquito na casa dela mesma, em diversos ministérios, incluindo-se o da Saúde.
Durma-se com um zumbido desses.