Dilma: sem chances de renascer pelas mãos de Barbosa

Publicado em 23 de dezembro de 2015

Por: O Antagonista
Um editorial do Estadão desmonta em um parágrafo a chance de Dilma Rousseff “renascer” pelas mãos de Nelson Barbosa:
“Com uma longa folha corrida, repleta de palpites infelizes sobre política econômica, o economista Nelson Barbosa assume o Ministério da Fazenda sem carência para testar sua capacidade e seus propósitos. O período de graça concedido, com frequência, a novos ministros é incompatível com seus antecedentes. De alguma forma ele parece reconhecer essa desvantagem. Desde sua confirmação para o novo posto, na sexta-feira, ele se empenha em refazer a própria imagem, na busca de uma confiança há muito perdida. Não deu certo, nem poderia dar, exceto se houvesse um grave surto de amnésia. A partir de setembro, duas agências de avaliação de risco, a Standard & Poor’s (S&P) e a Fitch, rebaixaram o crédito do País ao grau especulativo. As decisões foram anunciadas, nas duas ocasiões, depois de trapalhadas orçamentárias cometidas pela presidente com apoio do ministro do Planejamento e contra a opinião do ministro da Fazenda.”
O Antagonista gostou especialmente da frase “Não deu certo, nem poderia dar, exceto se houvesse um grave surto de amnésia”.
Como disse Ivan Lessa, “de quinze em quinze anos, o Brasil esquece o que aconteceu nos últimos quinze”. Mas o mercado não esquece, não.

 

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Um comentário sobre “Dilma: sem chances de renascer pelas mãos de Barbosa

  1. Anos 80, um prefeito ai do Noroeste, “herdou” uma administração quebrada, falida. Sem dinheiro para selos dos ofícios que eram poucos, diga-se de passagem.
    Não tinha curso superior, só a metade do médio. O que complementava com vivência.
    Primeiro dia, mexeu no lay-out da sede: Fundiu secretarias – nove viraram quatro, cafezinho só no período da tarde, todos os veículos às 6 no pátio, viagens a Curitiba só de ônibus – vendeu o carro do gabinete (ia e voltava de casa pro trabalho no dele mesmo, a pé, de bicicleta). Chamou todos os credores – quase o comércio inteiro da cidade e vizinho, pediu parcelamento das dívidas cujos pagamentos iriam começar dali a seis meses – Explicou direitinho a situação, mostrou papéis e recebeu concordância geral – aliás, os credores nem falaram em juros. Duas escolas municipais na área rural foram fechadas – os pais compreenderam e se se viraram para levar os filhos às escolas da sede. Bem, durante um ano, a mãezinha do prefeito foi elevada à categoria de dona da zona. Foi durante aquele ano só. No seguinte, as coisas melhoraram. O cara terminou o mandato sendo levado da prefeitura até a casa dele – não comprou outro carro pro gabinete – nos braços do povo. Esse Barbosa ai será o que é, boneco de ventríloquo de Lula, de Dilma.

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