Até o final de 2010 fomos totalmente reféns do descaso dos supermercados de Paranavaí, que comercializavam o que, como, e pelo preço que queriam, afinal, não havia concorrência à altura.
As raras exceções, mercados de pequeno porte, também foram vítimas das circunstâncias devido às condições de desigualdade em termos de competitividade.
Quando no final de 2010 os irmãos Muffato anunciaram a implantação de uma loja na Cidade era crença que o fato implicaria mudanças, com significativas melhorias no setor.
Em 24 de agosto de 2011 a imponente loja foi inaugurada sob aplausos. Não era pra menos. A imagem apresentada, em todos os setores, era de encher os olhos. A sessão de hortifrútis, coisa linda de se ver. O ar condicionado até incomodava, de tão frio. Todos os caixas funcionavam com a figura, tão reclamada, do empacotador.
Mudanças, com certeza, aconteceram. A “guerra” pela preferência foi deflagrada. Os concorrentes tiveram que “correr atrás do prejuízo” e melhorar o atendimento, a qualidade dos produtos e o preço.
Passados pouco mais de quatro anos a realidade é completamente outra.
No Muffato, por exemplo, o ar condicionado fica desligado na maior parte do dia, com clientes e funcionários transpirando, poucos caixas funcionando na maior parte do tempo, com suporte precário. A sessão de hortifrútis, nem de longe, se parece com a que vemos hoje. É comum ofertas de tomates “molengos”, muitos deteriorados, bananas escuras, caindo das pencas.
O pior de tudo é que, parece, os supermercados se uniram numa “zona de conforto” muito parecida com a que tínhamos até 2010.
Nós nos acomodamos, eles, é claro, se acomodam!
Por o Taturana
É vergonhoso. Chega a ser má fé da parte destes empresários. Até mesmo as “maravilhosas imagens, em especial do setor de hortifrúti, mostradas nas publicidades caracterizam propaganda enganosa, pois não refletem a realidade.
Queria só entender como eles vendem o mesmo produto pela metade do preço de um dia para o outro!! ai está a exploração ex pizza pronta sadia, um dia 10,49 no outro 2 por 15. lasanha sadia um dia 7,90 outro dia 2 por 12,90 e ainda ganha um refri por 1 centavo. o quanto somos explorados?
Preclaro Sr. Risoles, ninguém melhor para responder ao seu proclame, que Ataúfo Alves -” Laranja madura, na beira da estrada, tá bichada Zé, ou tem marinbomdo no pé”
A falta de concorrência e de fiscalização ativa e constante pelos órgãos de defesa dos consumidores dá nisso mesmo…
Assim como o Chefe do Executivo recebeu de braços abertos a empresa na cidade, agora está na hora de cobrar estabilidade no atendimento ao consumidor e respeito a este – que segundo dizem os empresários – que é a razão da existência de seus negócios.
Esperemos por atitude então.
A deterioração do atendimento começou depois que o grupo Muffato/TV Tarobá cedeu à pressão avassaladora da coligação RPC/São Francisco e, sabe-se lá, quantos outros mais. O caso mais emblemático foi aquela filmagem de alimentos estragados armazenados no interior do hipermercado. Capitularam, e agora pagam por anúncios na emissora rival, mesmo sendo donos do seu próprio canal. E cessado os ataques da mídia imperialista, sobra para os consumidores o descaso no atendimento.
Anos idos, uma fábrica de sorvetes criou-se na beira da rodovia Ritiba-Tamanda. Gostosérrimos. Dizia-se que competia com Kibon, Nestlé, etc em gosto e bem mais barato. O povão, eu no meio, ia buscar lá, sentar nas mesas – cobertas por sombreiros de praia e aproveitar ver o movimento, as pessoas. Um programão. Bapka cresceu. Uma filial aqui, uma franquia acolá.
Voltei pro Kibon. Agora apareceu um tal de Kimico, coisa assim. Espero que dure.
Meu amigo Parreiras não tenho procuração da empresa correto? mas a Gebon da um banho na Nestre e na Kibon certo ?
Mano, sem sacanagem, vou ti falá. estes caras são covardes. falei
Falando em Muffato o posto não vai funcionar ? A concorrência não vai deixar ? Cade a nossos políticos (Executivo e Legislativo) não tem nada a dizer ? Não é abrir vagas para mais trabalhadores? Será que temos praga de padre que nada vai pra frente?