Impeachment e processo do TSE: dois ritos distintos

Publicado em 10 de dezembro de 2015

A aprovação do processo de impeachment ou não, em nada muda o processo que já tramita no Tribunal Superior Eleitoral.
No impeachment Dilma Rousseff (PT) é afastada e em conclusas as ações regimentais do Congresso Nacional, ela pode ter seu mandato cassado. Já no processo do TSE, os dois, ou seja, ela Dilma e seu vice Michel Temer (PMDB-SP) “terão seus diplomas de posse, cassados e seus diretos políticos suspensos por oito anos”, caso sejam condenados.
Porém, o presidente do PMDB, Michel Temer, vice de Dilma, como que prevendo as irregularidades, fez desde a captação de recursos, prestação de contas e gastos, com CNPJ próprio, sem misturar-se a campanha de reeleição de Dilma Rousseff.
O embaraço jurídico causado por grande parte dos deputados federais e senadores é assustador. Na Câmara federal, instalou-se uma tamanha bagunça, que o início dos trabalhos, quando não se encontram os integrantes da Mesa diretiva chefiada por Eduardo “Consentino” da Cunha, ele determina quem dos seus que abre a sessão e não respeita o regimento interno que ordena, na falta dos eleitos para a Mesa, que se comecem os trabalhos, que serão presididos pelo deputado mais velho e com mais legislaturas.
Cunha coloca quem ele quer.

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