Faltando menos de um ano para as eleições municipais, alguns vereadores da Paranavaí começam a trabalhar visando à reeleição. Agora resolveram virar fiscais, como se engenheiros fossem, ou ignoram as chuvas para reclamar de obras paradas.
Tudo bem que podem dizer que estão exercendo sua função. Mas por que só agora?
Vereadores começam a trabalhar pela reeleição
Publicado em 27 de novembro de 2015
6 comentários sobre “Vereadores começam a trabalhar pela reeleição”
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destes vereadores que aí estão, se DEUS quiser e nos ajudar não voltam nenun,são todos corderinhos do prefeito e alguens atpe arrumou emprego para coleguinhas na administração publica não é mesmo, galvão, valter,leonildo e alves, que vergonha
Também acho que volta nenhum mesmo não. São todos muito “améns”. RL que o diga; não precisa pedir nada de presente neste Natal porque Papai Noel irá se zangar com ele. 4 anos de ‘améns’ é tudo que qualquer prefeito precisa e sonha. O sortudo RL conseguiu essa proeza.
Nenhum será reeleito.
Não podemos generalizar, pois temos alguns que tentaram pelo menos realizar um bom trabalho. Agora o que […]
Verdade,verdade; na verdade nenhum desses vereadores merecem
a reeleição. Se formos avaliar um por um não produziram nada
para a população que mereçam seus salários.O que se viu foi
conchavos e mais conchavos,mirando somente interesses proprios.
O OUVINTEDaERADIO,foi feliz quando destacou a farra da distri-
buição de cargos,festa com dinheiro publico. Pior é que não se
vislumbra que outros eleitos,mudem essa pratica,a solução seria
sem duvidas acabar com a remuneração dos edis, já que dedicam
ao cargo poucas horas em um dia da semana. Aí estariamos aqui
postando”DEVEMOS AGRADECER A ESSES ABNEGADOS CIDADÃOS QUE PRES-
TAM SERVIÇOS A POPULAÇÃO POR PURA SOLIDARIEDADE E DEVER´CIVICO
SEM NADA EM TROCA”,pergunto….teria candidatos??????..
Concordo.
O bicho ser humano primeiro é movido a leite, depois alimento sólido. Em seguida descobre no dinheiro o leite para sua vã vaidade que, satisfeita pela acumulação do metal tilinta sua sede de poder. Aí investe na edilidade para a estabilidade do leite dos próximos quatro anos. Sai-se vencedor. Galga mais um degrau social, se embriaga com o perfume traidor do mandato que o faz esquecer que é transitório, acomoda-se no estofo da poltrona verde-água, crendo na força suprema do microfone móvel à sua frente. Sente-se legislador em Roma, o próprio Júlio César, e passa a ter laivos e comichões de dominância. Porém, cegado pelo conforto certo do quadriênio em curso, alterna-se entre dar nome a ruas, títulos de cidadania, medalhas a personagens ilustres ou não, a discutir os próprios vencimentos, a enfrentar o executivo para mostrar-se vivo para a mídia, mas cede ante a ciência de sua força de fiapo no cabo-de-guerra político. Ao final do mandato, torna ao primeiro estágio, o do leite que está secando a olhos vistos. Preocupa-se. Porém, como a luta pela vitória do mandato já se vai longe e se faz esquecida, passa a olhar-se no espelho e crer que será reeleito de qualquer maneira. Na decepção, recolhe-se ao ostracismo, leva meses para absorver o baque que toma por “acidente de percurso”, e passa a ter pesadelos noturnos com a saudosa poltrona verde-água e o microfone móvel de outrora à sua disposição. “Maldito leite que alimentou e atiçou minha vaidade que estava tão bem adormecida!”, conclui o edil derrotado. Aí, novamente crendo-se imprescindível apenas porque concorreu, pega a pasta dos parcos votos recebidos e vai se socorrer de nomeações de confiança em cargos públicos. Vendo-se preterido pela força da concorrência nessas nomeações, obriga-se a voltar a trabalhar duro como qualquer daqueles mortais que lhe deram voto, e por fim descobre que isto tudo se dera porque não percebera a tempo o alerta do poeta Quintana, de que a felicidade é um sentimento simples que foi deixada ir-se embora porque sua simplicidade não foi percebida… Vem os novos do mandato da poltrona verde-água e do microfone móvel; assim caminha a humanidade.