“Embora as prisões cautelares decretadas no âmbito da Operação Lava Jato recebam pontualmente críticas, o fato é que, se a corrupção é sistêmica e profunda, impõe-se a prisão preventiva para debelá-la, sob pena de agravamento progressivo do quadro criminoso”, disse o magistrado Sérgio Moro, em decisão do dia 19, em que ele relata possíveis relações entre João Carlos Bumlai e atos criminosos do PT.
Pouco noticiada, mas grave a situação do pecuarista sulmatogrossense já preso, pois seus dois filhos também receberam chamado judicial, a chamada condução coercitiva, que figura, no arcabouço jurídico pátrio, também como forma restritiva da liberdade individual, que seja, vem depor por bem; ou vem depor.
A prisão de Bumlai é um desafio ao poder de fato, exercido por Lula, vejam a continuação da decisão do juiz Federal Moro: “Se os custos do enfrentamento hoje são grandes, certamente serão maiores no futuro. O país já paga, atualmente, um preço elevado, com várias autoridades públicas denunciadas ou investigadas em esquemas de corrupção, minando a confiança na regra da lei e na democracia.”
Tornando-se uma “máxima”, os libertos da sexta feira, na operação Lava jato, em verdade, abrem espaço para a hospedagem de seus próximos pares!
A declaração de não existirem provas do envolvimento de Lula, “apenas diz respeito ao caso de Bumlai com o banco Schahin. de doze milhões de reais, que foi, primeiro, não liquidado pelo devedor – João Carlos Bumlai, e segundo, ninguém sabe (mas pretendem descobrir) o motivo do perdão da dívida, pela diretoria executiva e jurídica do referido banco já extinto.
Tal perdão torna-se crime se o banco perdoador lançar a operação, diante do Banco Central do Brasil, como “crédito em liquidação”, que permite ao banco, compensar o prejuízo em seus futuros pagamentos ao imposto de renda, mas se comprovado, o perdão foi apenas mais uma maracutaia para beneficiar aos que participaram e ainda não foram nominados nos atos sombrios que como neste caso, levaram Bumlai para a cadeia; as propinas envolvendo pagamento de navios-sonda da Petrobrás.
Gabriel Esperidião Neto
Realmente, Gabriel, a cada dia que passa vemos que a corda está chegando mais perto do pescoço-mor, o do Chefe, de Lula!
Creio piamente nisso porque, como já disse aqui e em outros blogues da cidade, quando estive na Amazônia (por 5 anos) aprendi com um sábio matuto: “Ladrão não é só o sujeito que rouba; o que segura o saco também é.”
Sérgio Moro e equipe conseguirão, simultaneamente, cumprir a Constituição e também fazer a desconstrução desse foco imenso de cancro da corrupção sistêmica que há anos vem se alimentando dos suores de sangue que nós do povo vertemos para agora termos de sustentar os remendos ‘tip-tops’ dos quais esse governo petista se serve para tapar os furos que ele próprio produziu, porque é tão perdulário quanto o moleque-filho que encontra o pote de balas da mamãe aberto e o devorou até onde aguentou enquanto ela estava distante, e depois, sem contar-lhe a causa, pediu pelamordedeus socorro a ela, reclamando que estava com dor de barriga, mas que sequer tem a humildade de admitir.
Parabéns pelo artigo. Abs