Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias de discriminação.
Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e se encontram exilados em sua própria terra. Assim, nós viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição.
Trecho do discurso chamado historicamente “I have a dream” do Pastor Martin Luther King Jr.
Em 1º de janeiro de 1.863 começou a libertação de negros escravos. Só nos Estados Unidos da América quatrocentos e noventa mil negros eram encarcerados para trabalho escravo. Eles, brancos governantes mudaram isto? Se formos contar, em 2014, os negros mantidos nos presídios norte-americanos é um pouco maior que quatrocentos e noventa mil humanos.
Nada mudou, mas conseguimos o ineditismo da completa falta da “consciência humana”.
Sem política verdadeira, de igualdade de raças, cores e credos, só agendamos datas assim, para podermos mostrar nossa infantilidade na socialização das pessoas. No Brasil de cadeia fácil para negros, pobres e putas, fazer data comemorativa é homenagear o ranço dos porcos racistas que ainda nos governam ou legislam pela escolha de nossos votos, ou em nossas escolhas de amizades.
Historicamente, esses que segregam pela cor da pele, são doentes mentais perversos, fazendo, ao longo de seus dias, as seduções pertinentes aos psicopatas, com os mesmo requintes – fazem usando nomes de terceiros, máscaras e abadás dos de boa fé, mas piram quando demoram a descobrir “que o malvado é aquele ali ó…”.
Não, não são homicidas os tais que nivelam humanos pela cor, mas são detentores da verdadeira filosofia do morde & assopra, quando eles não desejam a morte, mas desejam seus objetos humanos, vivos, para serem maltratados.
O ator Morgan Freeman afirma que não precisamos de dias de consciências pretas, amarelas, azuis ou brancas mas, “dias da consciência humana”.
Colaboração: Gabriel Esperidião Neto