Pizza enlatada: a farra continua

Publicado em 12 de novembro de 2015

Quando começamos a crer em esforços para o resgate da cidadania e respeito ao povo brasileiro, a Câmara Federal arruma um jeitinho maroto de armar uma forma miraculosa de fazer mais uma farra com dinheiro do contribuinte. Dinheiro de merendas e remédios, “garantidos” pela Constituição Federal e distribuídos feito favores ou esmolas.
A comissão de Ética sem perder tempo já arruma as malas para “buscar provas” na corrupta Suíça. Tudo aprovado, sancionado e levemente ventilado no modo do: “vamos noticiar e se não der bode a gente voa”.
A ideia “genial” da viagem é do deputado paranaense Sandro Alex (PPS) e foi aprovada pelo relator do processo de Eduardo Cunha, deputado Fausto Pinato (PRB-SP) que flechou a ética “sugerindo” a formação de comitiva com maior número de deputados dispostos ao sacrifício, “aceito” pelo deputado José Carlos Araújo (PSD-BA).
E a armadilha chantagista é artimanha de péssimo tom em péssima hora, pois só se aprovado, neste dia 24, o relatório preliminar, dai se formará a comitiva saltitantes de nossos “parlamentares beneditinos rumo ao flagelo dos chocolates amargos em dietas tórridas de sofrimento à base de raclettes com cucholes (pão de açafrão)”.
A festa com o erário, desmedida, desrespeitosa e típica de governos anômalos, de deixar o solo pátrio para “amargar um princípio de inverno nos Alpes Suíços”, é mais um prejuízo provocado à Nação pelo “nobre” presidente da Câmara.
Colaboração: Gabriel Esperidião Neto

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Um comentário sobre “Pizza enlatada: a farra continua

  1. Sensata e pertinente esta sua observação. E, complemento.

    Se temos vereadores para atuar e legislar no Município, Deputados para atuar e legislar no Estado, Deputados Federais e Senadores para atuar e legislar representando cada Estado do Brasil, Polícia em todos os Municípios, em todas as Capitais, e Embaixadas em Todo Mundo (quase), não precisaríamos de viagens de autoridades municipais, estaduais, ou nacionais, para decidir qualquer questão, bastando que se integrassem e quisessem resolver. E quando falamos de autoridades, falamos de todos quantos se beneficiam ou se utilizam desse expediente, sem razão para isso.

    Por isso, sua observação pode servir de parâmetro para que as viagens daqui e d’acolá cessem e os trabalhos sejam realizados! Com muitas ou tantas viagens, não dá tempo para trabalhar!

    Waldur Trentini – RG-1.146.822-5-PR

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